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Língua Afiada

Alergia na alma

Aquelas pessoas dissimuladas que escolhem cuidadosamente o que dizer e quando o dizer, que descontextualizam conforme lhes convém e que se encrespam na sua suposta especial superioridade fazem-me alergia, alergia na alma.

Sinto um formigueiro interior pelo corpo todo, um nó na garganta e nos casos mais graves o asco é tão grande que sinto as entranhas a revolver, quase como se o ácido que vociferam me atacasse diretamente o estômago.

Esses seres que se acreditam superiores e interessantes não passam de parasitas da sociedade que bebem inspiração da inveja que sentem do sucesso dos outros, respiram para se autoelogiarem através dos ataques que dirigem aos alvos que cobiçam, como se um mesquinho ataque fosse causar algum desmérito a quem tem talento.

Desprezo pessoas invejosas e mesquinhas que pensam esconder-se atrás de subterfúgios inócuos, em desculpas vãs e argumentos sem sentido, não fosse eu deteta-las tão bem, não me causassem elas alergia, seriam apenas seres medíocres a querer ganhar espaço.

Mas esta alergia que me causam é tão forte que me incomodam como as melgas ansiosas por beberem um pouco de sangue doce nas noites quentes de verão.

O melhor inseticida para elas? Felicidade, quando maior a nossa felicidade maior a sua tristeza.

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