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Língua Afiada

Atualidade afiada na minha língua #2 - A cultura está pela hora da morte

A sinceridade do Ministro da Cultura

 

Temos um Ministro da Cultura que achou por bem publicar no seu Facebook a vontade que tem de dar umas bofetadas a um jornalista que apenas estava a fazer o seu trabalho.

O que revela uma sabedoria imensa sobre a cultura portuguesa, ou não fosse um par de estalos, bofetadas, pauladas, marretadas e afins a forma tradicional dos portugueses resolverem as coisas.

Não interessa nada que seja proibido por lei cometer agressões, mas alguém quer saber disso agora?

 

A inteligência de Joana Vasconcelos

 

Temos uma artista plástica que quando lhe perguntam o que levava com ela se fosse uma refugiada, faz corar os mais fúteis dos fúteis, ao dizer que levava: o iPhone, o iPad, os phones, as joias portuguesas, as lãs, as agulhas e o bloco e os lápis e claro os óculos de sol.

Ora eu não sei qual o espanto, ela é inteligente leva coisas muito úteis:

As joias valem mais do que a moeda porque não desvalorizam.

As malhas e as agulhas são para fazer mantinhas.

O bloco e o lápis servem de combustível à fogueira para se aquecer.

Os phones são para tapar os ouvidos e não ouvir o desespero das pessoas.

Os óculos de sol para esconder as olheiras e proteger das poeiras.

O iPad é para levar as fotos de família.

O iPhone é para servir de lanterna.

Afinal até é uma mulher prevenida.

 

O que eu gosto mais é do ar sério dela no vídeo.

A cultura está pela hora da morte em Portugal.

Foram duas valentes bofetadas, mas na cultura.

 

#asbofetadasdoministrodacultura

#sejoanavasconcelosfosserefugiada

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