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Língua Afiada

Momento de raiva

Quem lê este blog sabe que sou contra a violência, quem lê este blog sabe que não desejo mal a ninguém. Violência gera violência e energias e pensamentos negativos não fazem bem a ninguém, especialmente a quem os sente.

Mas há dias que são atípicos e nesses dias temos momentos impetuosos em que nos apetece perder a racionalidade, hoje é um desses dias, hoje tive um desses momentos.

Um momento em que não só tive vontade de espancar uma pessoa como lhe desejei mal, estou a escrever no passado, mas a vontade ainda não passou, longe disso, sinto um desejo incontrolável de lhe infligir dor, agonia, desespero, frustração, tudo o que ele inflige a quem o rodeia.

 

É uma pessoa má, mesquinha, parva, irascível, intratável, néscia, inepta, incompetente, oca, inconsequente, disparatada, grosseira, malcriada que não merece nada de bom.

Uma pessoa que não merece sequer o ar que respira porque o intoxica e contamina todos os que têm o desprazer de se cruzar com ela.

Tinha o dia cuidadosamente planeado, tarefa por tarefa, item por item, mas por causa de uma pessoa e as suas ideias despropositadas não consigo sequer concentrar-me.

 

A vida podia ser tão, mas tão simples se as pessoas fossem conscientes, solidárias, responsáveis, benévolas, humanas, compreensivas e se preocupassem nem que fosse um bocadinho com as consequências dos sues atos.

Especialmente as pessoas que têm poder em influenciar a vida de tantas outras, porque há decisões que tomamos e ações que fazemos que interferem apenas connosco e com a nossa esfera pessoal, mas há outras que interferem com a vida de muita gente, essas deveriam ser cuidadosamente ponderadas.

 

Infelizmente quem tem o poder de as tomar é tudo menos consciente, deixar mais de 30 pessoas sem possibilidade de conciliar férias com a respetiva família por causa de um capricho é uma decisão tão vil, tão despropositada, descabida, disparatada que só me apetece desarolhar-lhe um rol de impropérios mas aos berros, tão alto que o deixe surdo por umas horas.

Talvez assim silenciado pela imagem que alguém tem dele, repensasse a sua forma de estar e de agir.

Isso ou uma sova tão grande que ficasse sem se mexer durante duas semanas.

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