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Língua Afiada

Irresponsável, incoerente, alienado, inconsciente, leviano é assim o Primeiro-ministro

É assim António Costa. A estes adjetivos podemos juntar muitos outros e não são de todo abonatórios, António Costa é a personificação do pior da política e mesmo assim há neste país quem o defenda, não sei se pela cor política ou por terem sido arrastados para este mundo cor-de-rosa habitado por unicórnios onde António Costa se senta num trono com uma bastão de mágico a comandar os seus gnomos.

 

Completamente desalinhado, as incoerências do Primeiro-ministro são cada vez mais frequentes e mais graves, é a única pessoa deste país que não sabe de nada, nunca viu nada, nunca tem nada a dizer, é cego, surdo e mudo, mas depois apresenta-se como o único que sabe o que é melhor para Portugal, é um visionário sem visão, audição e com voz apenas quando lhe convém.

António Costa não é nada mais do que uma criança mimada, birrenta, egoísta, narcisista, um pequeno ditador que não admite uma correção, uma opinião diferente, uma reprensão, tem de estar sempre tudo como ele quer e fazer tudo como deseja.

 

As suas últimas declarações mais do que ridículas são anedóticas, deve pensar que as pessoas estão muito distraídas ou que então são tão incoerentes quanto ele. O impossível aconteceu, conseguimos na mesma declaração ver António Costa criticar uma maioria negativa nos mesmos moldes que o levaram a Primeiro-ministro e ainda ficar revoltado pela possível aprovação de uma medida que prometeu em campanha.

 

Este é o cúmulo da política:

Criticar a ideia, o meio e o fim de uma medida que ele próprio anunciou.

Parabéns a António Costa é o melhor político de sempre em Portugal sendo o pior.

Quer poupar energia? Poupe no conforto!

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Foi esta a sugestão do ministro da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, em resposta ao deputado Jorge Costa do Bloco de Esquerda, sobre "o facto de o Governo ter limitado aos 3,45 kVA [Kilovoltampere] de potência contratada a redução do IVA faz com que dois milhões de consumidores domésticos com potências contratadas e normais que são os 6,9 kVA, utilizados em grande escala no país, fiquem privados do benefício da descida do IVA".

 

O ministro não se fez rogado e disse que "a potência contratada mais baixa é um bom exemplo de eficiência energética e de uso".

Acrescentou ainda:

"Uma família com quatro pessoas pode mesmo viver com essa potência contratada mais baixa e aquilo que é comum é as pessoas contratarem uma potência, por conforto, acima daquilo que é a sua verdadeira necessidade".

 

A solução para o ministro é simples, tão simples que não sei como nunca os portugueses em tempo algum se lembraram de a seguir, querem pagar menos, consumam menos, assim mesmo curto e grosso e a direito para que não restem dúvidas. Acrescento ainda que se os portugueses não quiserem pagar eletricidade têm essa opção, é só deixar de ter contrato de energia elétrica.

O absurdo é ainda maior quando o ministro afirma que uma família de quatro pessoas consegue viver com a potência mínima que é de 3,45 kVA, isto revela um profundo desconhecimento da energia e dos consumos de um lar, aposto que o ministro nem sabe que potência tem contratada em casa.

 

A potência de 3,45 kVA alimenta um frigorífico, uma máquina de lavar, uma televisão e um computador. Se tiver micro-ondas não pode funcionar ao mesmo tempo do ferro de engomar ou do aspirador, nem pensar usar uma placa elétrica ou um forno elétrico e para usar um aquecedor mais vale desligar tudo e aquecer apenas a casa.

Já estou a imaginar o cenário numa casa de quatro pessoas:

O pai - Martim desliga a televisão e diz à tua irmã para desligar o computador que a mãe precisa de passar a sopa.

A mãe- Querido não podes passar a ferro agora a camisa porque tenho o bacalhau com natas no forno.

Gostava muito de perceber de que conforto é o ministro fala, será que se refere ao conforto que os eletrodomésticos e diversos aparelhos eletrónicos nos proporcionam? Podemos sempre regressar ao modo de vida de antigamente e aí nem eletricidade precisamos de contratar, fará ter uma potência de 6,5Kw que é a mais usual.

 

A minha mãe costuma dizer em reposta aos que defendem ainda os tempos “gloriosos” da ditadura que se víssemos como nessa época estaríamos todos ricos, experimentem lá viver sem eletricidade e sem gás, retirem da equação o carro, pensem em como seriam as nossas casas e a nossa alimentação e vejam o que poderíamos poupar, só em detergentes de roupa e louça seria uma fortuna, afinal para lavar roupa no tanque o sabão rosa ou azul servem perfeitamente.

 

Manuela Moura Guedes esteve muito bem ontem no seu espaço de comentário ao ironizar que a solução para todos os males seria optar pela redução, assim querem pagar menos IRS peçam para receber um ordenado mais baixo, querem pagar menos IRC tenham menos lucros, o que ela não sabe é que há muitas pessoas a fazerem exatamente isso.

Empresas que vendem sem fatura, têm menos lucros, pagam menos IRC, como vendem sem fatura pagam no recibo o ordenado mínimo e por fora um complemento generoso aos seus funcionários, que por sua vez como recebem o ordenado mínimo têm direito a isenção no SNS, têm direito ao primeiro escalão de abono, têm direito a subsídio pré-natal, têm uma comparticipação maior no pagamento das creches, têm escalão A nas escolas e ficam aptos para receberem todo o tipo de ajudas sociais que conseguirem, são esses também que não pedem fatura de compra de nada pois não podem justificar os gastos e assim se gera uma economia paralela maravilhosa em todos são felizes, menos aqueles que cumprem.

Tanto escândalo por Pedro Passos Coelho nos mandar emigrar para termos uma vida melhor e agora temos um ministro a mandar-nos poupar no conforto para pagarmos menos eletricidade e ninguém se revolta?!

 

Mas afinal estamos ou não em austeridade? Pensei que estaríamos em tempos de prosperidade. Estou ainda à espera que alguém me explique como é que o país pode estar melhor se tudo está mais caro e se ganhamos menos que há 10 anos atrás, isto para não recuar 15.

Ao ministro sugiro que contrate a potência mínima e abdique do seu conforto, nada como dar o exemplo.

 

WTF # 9 – Meses de ti!?

Na era das redes sociais não são apenas fake news que se propagam à velocidade da luz, palavras, termos e expressões copiam-se até à exaustão e passam a fazer parte do nosso mural e é assim que expressões que poderiam ter ou fazer sentido num contexto mais restrito perdem o seu significado e essência e tornam-se apenas ridículas e parolas, sim parolas porque não há nada pior do que adotar uma moda sem sentido.

 

O exemplo mais comum no meu mural é o de papás e mamãs babados escreverem 3, 4, 6 meses de ti, pior do que isto só mesmo escrever 37 meses de ti.

 

De ti? Mas agora a criança é algum objeto para ser de alguém?

Criaturas são 3,4, 6, 37 meses (se fizerem questão) contigo! CONTIGO!

 

Os pais estão a acompanhar a criança, não têm a posse dela, embora cada vez mais alguns considerem os filhos sua propriedade.

Vamos substituir o contigo pelo de ti só para percebermos o ridículo da expressão:

São 9 meses de felicidade de ti.

São 2 anos de angústia de ti.

Gosto muito de viver de ti.

 

Pior do que escrever x meses de ti só mesmo dar uma série de erros ortográficos a seguir e terminar com #amorparaavidatoda.

Adoro a música, mas a frase só faz sentido ali, precisamente na música que diz “Ali, eu soube que era amor para a vida toda” agora escrever apenas amor para a vida toda, soa mal, escrevam amor para toda a vida, porque essa expressão sim é intemporal e não uma moda.

Sempre que um pai ou mãe escreve x tempo de ti Camões deve amaldiçoar a língua portuguesa e devem morrer pinguins bebés na Patagónia.

 

Há muita parvoíce no mundo da maternidade e da paternidade e as redes sociais só fazem com que a estupidez se propague e se torne contagiosa.

Outra coisa que me irrita é apelidarem os filhos de baby Gonçalo, baby Tomás, entendo que quem escreve num blog ou página profissional possa ter essa necessidade para identificar os filhos sem colocar em causa a sua privacidade, agora nas páginas pessoais a legendar as fotos dos filhos colocar o baby Ricardo hoje fez isto ou aquilo é muito parvo, especialmente quando o baby tem 6 anos.

Será que em casa os tratam por baby? E aos adultos o que chamam? O adulto Fernando hoje chegou tarde para jantar ou o marido Jorge hoje está doente.

O baby faz sentido para substituir os termos filho, filha, bebé, como marido e esposa substitui o nome da pessoa quando nos referimos a ela, descrever tudo o que o filho ou filha fazem usando a palavra baby seguida do seu nome completo é só mais uma moda sem sentido.

O cúmulo do rídiculo é alguém escrever:

 

42 meses de ti baby Rodrigo
#amorparaavidatoda

 

Morri!

Eu sei que a minha paciência está abaixo de zero e que estou mais sensível a estes temas, mas por favor ganhem juízo e não enervem as pessoas.