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Língua Afiada

100% de acordo com o Presidente da República

É caso raro estar 100% de acordo com um político, mas subscrevo e apoio totalmente as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa:

 

"A minha posição como Presidente da República e como Comandante Supremo das Forças Armadas, pensando no prestígio de Portugal e das Forças Armadas, pensando na autoridade do Estado e na segurança das pessoas é muito simples: tem de se apurar tudo, de alto a baixo, até ao fim, doa a quem doer e apuramento quer dizer apuramento de factos e das responsabilidades. Eu já disse isso uma vez, duas vezes, digo terceira vez. Não posso ser mais claro”

 "O que eu exijo é que haja investigação total, integral. Como disse, estão em causa o prestígio de Portugal, o prestígio das Forças Armadas, a autoridade do Estado e a segurança dos portugueses. Isso deve ser feito doa a quem doer e não deixando ninguém imune."

Doa a quem doer, descubra-se o que se descobrir, por mais difícil que seja encarar a realidade e por mais tenebroso que seja o esquema por de trás deste roubo, todos temos o direito de saber o que se passou e o que passa nas Forças Armadas.

Não é só uma questão de segurança, é um direito, o direito à verdade que nos é constantemente negado e que temos de começar a exigir.

Espero sinceramente que não seja um discurso para ficar bem na fotografia e que o Presidente cumpra escrupulosamente a ameaça, porque é uma ameaça, ainda que velada, ao imbróglio das investigações em Portugal.

20 comentários

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    Psicogata 06.07.2017 09:30

    Voltamos à conversa anterior, o material podia já ter desaparecido e resolveram agora dar como roubado!
    Esta história está muito, muito mal contada.
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    Andy Bloig 06.07.2017 09:35

    Pelo menos boa parte, acho, que já sabem que foi assim.
    Quando ninguém se preocupa em manter as contas em dia para saber o que se passa dentro dos armários, essas coisas acontecem.
    Por isso é que te disse, no outro, que se fossem caixas de granadas, acreditava que tivesse sido um roubo planeado. Agora aquela quantidade toda e ao ter visto aquelas 4 coisas que só as forças especiais podem transportar em conjunto, há ali muitos erros ou outras coisas (até podem ter sido usadas em treinos e alguém não registou que foram levadas).
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    Psicogata 06.07.2017 09:37

    Que existiu desleixo é óbvio, por isso há que investigar.
    Usadas em treinos ou em brincadeiras...
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    Andy Bloig 06.07.2017 09:42

    Investigar dentro de um vespeiro, demora e vai precisar de muita precisão.

    Com os obuses e o explosivo plástico, não seriam brincadeiras. A maioria dos soldados só vê isso à distância... quando os chegam a ver. Ou recordações ou para vender a grupos estrangeiros. (O tal explosivo não rebenta sem ter 2 dispositivos e um cordão... os tais que não podiam estar juntos.)
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    Psicogata 06.07.2017 11:10

    Muito conveniente desaparecer tudo numa noite, até o que não seria suposto lá estar!
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    Andy Bloig 11.07.2017 20:38

    Lembra-te deste e do outro quando ouvires/leres as declarações que o chefe de estado maior do Exército fez há bocado. Não aches estranho lembras-te de ter lido algo que bate certo com aquilo que ele disse.
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    Psicogata 12.07.2017 09:19

    Há novidades então, tenho de procurar.
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    Andy Bloig 12.07.2017 09:42

    É uma "novidade" que já tinha falado contigo.
    Aquilo que parecia um "crime de guerra" cada vez mais se está a dirigir para aquelas coisas "impossíveis", segundo o anónimo que foi para lá reclamar.
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    Psicogata 12.07.2017 09:45

    Não estou a encontrar, tens algum link?
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    Andy Bloig 12.07.2017 09:48

    http://rr.sapo.pt/noticia/88508/algum_material_de_guerra_furtado_em_tancos_estava_para_abate

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    Psicogata 12.07.2017 09:55


    Não me acredito! Agora passado este tempo todo o material estava absoleto e so valia 34.000€!
    Mas está tudo doido?
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    Andy Bloig 12.07.2017 10:01

    Já te tinha dito... Era fácil de perceber, pois é coisa comum e não é só no exército.

    Imagina uma situação que, se calhar, já viste por aí onde trabalhas: caixa de canetas que ficou esquecida num armário. Fazem obras e alguém te mete a caixa em cima da secretária "Quando fores beber o café, enfia isto ali no caixote." Em vez da caixa pensa num computador que está dentro de uma caixa que ninguém liga nenhuma... ou uma arma. Vai tudo parar ao mesmo sítio. No final do ano, ao fazer o inventário, faltam aquelas coisas, foram perdidas/oferecidas/destruídas. Assunto arrumado.
    Faltou esta última parte e eis que acontece um assalto para a obrigar a ser feita.
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    Psicogata 12.07.2017 10:04

    Isto exemplifica bem a desorganização deste país.
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    Andy Bloig 12.07.2017 10:31

    Isto acontece em todo o lado, público ou privado.
    A comunicação social é que mal ouviu falar em armas, foi logo "terroristas que vão atirar aviões abaixo ou vão fazer explodir metade de uma cidade ou vão deitar a ponte abaixo". Com 99,9999% das pessoas nunca pegaram numa arma, só se lembram da televisão e com enredos daqueles, tens noticiários para 5000 horas por dia.
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    Psicogata 12.07.2017 10:48

    Acontece, mas não deveria acontecer, especialmente se estamos a falar de armas.
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    Andy Bloig 12.07.2017 10:59

    "As armas só são perigosas nas mãos de quem não as sabe manejar." (De Gaulle)

    Um terrorista consegue armas de fogo em qualquer bairro. Para fazer uma bomba, usa materiais comuns que se encontram à venda em qualquer supermercado (aqui a diferença é que antes era preciso tirar um curso de química, agora basta usar um telemóvel).
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    Psicogata 12.07.2017 11:08

    A questão não é essa, é o exemplo, para mim é absurdo isto acontecer no Exército.
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    Andy Bloig 12.07.2017 11:27

    A diferença deste para outras situações é que terá existido alguma intervenção externa.
    Quando estes "desaparecimentos" são notados lá dentro, cá fora ninguém sabe.
    Ainda há poucos anos, tiveste uma situação em que uma arma que "foi destruída pela PSP" foi usada num homícidio 4 ou 5 anos depois de "ter deixado de existir". Infelizmente, acontece. Felizmente, são muito poucas vezes. (O mesmo caso da PJ naquele gajo que levou para casa 2 mochilas cheias de notas, depois de terem encontrado uma fortuna na casa de um traficante... deram por isso, porque alguém da equipa registou o valor inicial e não foi alterado.)
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    Psicogata 12.07.2017 11:29

    Acontece poucas vezes, mas não devia acontecer.
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