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Língua Afiada

A Língua Escrutina # 3 – Máscaras de Carnaval - Que falta de imaginação

Mais uma vez as personagens da Frozen são as protagonistas do dia, já não bastava serem as protagonistas de todas as festas de aniversário de meninas dos 2 aos 10 anos, agora são também a fantasia mais popular do Carnaval.

Sou só eu que estou cansada de ver Elsas e Anas no Facebook?

As Minnies continuam populares, pelas fotos quer-me parecer que andam a reciclar fantasias, o que acho muito bem, ir agora comprar uma fantasia da Frozen quando se tem uma que só foi usada 8h da prima? Não faz sentido nenhum.

Voltando ao assunto, será que não há crianças criativas e com desejos estranhos? E os pais? Não conseguem incutir-lhes um pouco de espírito individual?

Há uns anos as nossas fantasias resumiam-se a vestirem-nos de bruxa, sopeira, rancheira, sevilhana, princesa e de mulher adulta, pouco se passava disso.

Há 30 anos atrás a escolha não era muita, já tínhamos sorte se tivéssemos algo para usar, nos dias de hoje com tanta escolha seria muito mais giro escolherem fantasias diferentes.

 

Se eu tivesse filhos as fantasias deles seriam algo dentro disto.

 

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Eu sei que é uma princesa mas não é lindo o vestido?

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Tão fofo!

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Se fosse o pai a escolher seriam qualquer como isto:

 

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Acho que era capaz de escolher mesmo o Wall E!

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Dream Job #2 - Panda Hugger

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Parece que na China está aberta a candidatura para o emprego Panda Hugger – e em que consiste este emprego?

Nada mais, nada menos do abraçar pandas e mima-los durante todo o dia.

A sério que pagam para isso? Mas quem é que não quer ficar o dia todo rodeado daquelas pequerruchas criaturas de pelo fofinho, ternurentas, pachorrentas e doces?

Não só pagam, como até não pagam mal 32.0000 dólares por ano, para abraçar pandas no Giant Panda Protection and Research Center in Ya’an, Província de Sichuan.

 

Os requisitos:

- Mais de 22 anos – Check

- Conhecimento básico de Pandas – 2/3 livros e Check

- Escrever bem – desde que não seja em Mandarim

- Competências Fotográficas – Check

 

Oferecem para além do salário, benefícios, uso do carro da empresa, refeições e alojamento gratuitos.

Já estava a procurar voos para a China quando me apercebo de um pequeno detalhe:

Na candidatura mencionam o teu trabalho é apenas gastar 365 com os Pandas e partilhar as suas alegrias e tristezas.

 

365 dias? Não existem fins-de-semana nem férias? Nem um dia de descanso?

É que tanta doçura até engorda.

 

De qualquer forma se alguém estiver interessado pode concorrer aqui, mas convém que saibam Mandarim.

Deixo-vos um vídeo que explica as delicadas funções deste emprego.

Preparem-se que nível de açúcar vai disparar e a vossa vontade de candidatarem-se ao emprego também.

 

 

 

É espetacular não é? São tão fofos.

O problema é que quando crescem a fofura continua mas assume contornos mais perigosos, eles gostam tanto dos tratadores que lhe dificultam a vida.

Mas continuam fofos que só eles.

 

O Facebook e a Inveja

Eu já ouvi um pouco de tudo em relação a este tema, mas na generalidade as pessoas, ingénuas, acreditam que o aumento da inveja é culpa do Facebook e de outras redes sociais.

Pois, só que não, a culpa é das pessoas que sentem inveja.

Há custa disto conheço pessoas que deixaram mesmo de partilhar fosse o que fosse no seu mural para não levar com maus-olhados, agouros e comentários ressabiados.

A primeira pergunta? Porque não eliminam esses amigos? Existem diversos motivos para que as pessoas não eliminem esses amigos, razões profissionais, ligações familiares, vergonha e essencialmente porque apesar da inveja algumas dessas pessoas podem ser mesmo suas amigas.

Outras começaram a organizar os amigos do Facebook por grupos com permissões diferentes, não estou a falar dos grupos predefinidos como família, amigos chegados, restrito, não, refiro-me a grupos criados de raiz onde os membros só veem o que o dono do perfil quer.

Outras abandonaram o Facebook e abraçaram o Instagram, não é que adiante muito o que não faltam são contas sem fotos criadas só para espiar.

Eu optei por todas as opções anteriores, partilhar menos, filtrar as partilhas e usar mais o Instagram. Resultou?

Não. Porque neste mundo onde a tecnologia está entranhada até aos ossos, só mesmo eliminando as contas e cortando relações com toda a gente que as usa é que se consegue fugir disto.

 

Então a (re)solução para 2016 é – Roam-se de inveja à vontade!

Se quiserem eu disponibilizo-vos vaselina para os cotovelos ou uma esfoliação para acabarem com as peles secas, água rás para branqueamento de sorrisos amarelos e chá de menta para a azia.

Ide-vos catar e arranjar sarna para vos coçar (que pelos vistos ultimamente até é fácil), fiquem com estômago embrulhado sempre que desejarem, incrédulos questionem à vontade de onde vem o dinheiro e a boa disposição e sintam-se à vontadinha para transferir uns euros para a minha conta se quiserem.

Ando sempre na boa vida? Ando porque posso e porque quero, a boa vida é mais questão de atitude do que de dinheiro, é mais uma questão de gestão do que de recursos.

 

Vão ao monte apanhar pinhas e aproveitem arejem essas cabecinhas.

Não percam tempo a questionarem e a indagarem – como conseguem?

Façam pela vida, usem mais o telemóvel para fotografar sorrisos do que a desdenhar com os dedos.

Saiam do sofá e respirem ar puro.

Em vez de comerem comida pré confecionada no microondas vão até à cozinha e cozinhem para vocês e para os amigos.

Em vez de perderem tempo com mesquinhices da vida dos outros, leiam um bom livro, vejam um bom filme ou comecem a ver uma boa série.

Em vez de comprarem doces comprem um ramo de flores para alegrarem a casa.

Sentem-se no sofá a degustar um bom copo de vinho e um bom queijo e apreciem a vida.

A vida foi feita para ser vivida por nós, não para estarmos a tentar compreender a vida dos outros.

 

Não desperdicem tempo a escrutinar a vida dos outros, vivam a vossa.

 

 Imagino como seria se tivesse conta de Facebook há uns 15 anos atrás, acho que deixava de ter amigos tal seria a dor de cotovelo…