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Língua Afiada

Record - 3 de seguida

3 Antibióticos num mês!

Boa!

Eu sou bastante saudável e não estou habituada a estas coisas.

Que raio, não tenho problemas com dentes mas tinha de ter um siso que teima em infecionar, e não é logo de uma vez, não.

Isso seria muito fácil, este rasga e infeciona e depois repete a graça dois anos depois.

A minha dentista já me disse que é para tomar antibiótico mesmo sem ver, só pela descrição dos sintomas: cara inchada e umas dores impossíveis que nem com antiflamatório passam.

A piro noticia é que o do lado esquerdo ainda nem sequer deu sinal de vida…

Cheira-me que isto de ganhar juízo não é para mim, nem sei porque nasceu, não preciso dele e não, nem do siso nem do juízo, que o tenho já me dá chatices que chegue.

Que isto de ter muito juízo é uma seca, pensa-se demais e perde-se a espontaneidade que é a melhor coisa que temos na vida.

Espero que não seja preciso tira-lo! É que eu mal sento o rabo na cadeira do dentista fico pálida, com suores e tremores é como estar no meio de um filme de terror.

Para já só quero livrar-me desta dor venha o antibiótico se faz favor.

 

Serei só eu a associar a cadeira do dentista a filmes de terror?

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O dia do beijo é todos os dias!

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Dizem que hoje é o dia do beijo.

Todos os dias é dia de alguma coisa, já tenho pouca paciência para estas celebrações.

Para mim todos os dias são dias bons para dar beijos a quem gostamos, afinal quem não gosta de beijos?

 

Eu adoro beijos:

- Beijos longos, intensos e apaixonados na boca

- Beijinhos repinicados na face

- Beijos ternos nos olhos

- Beijos sensuais no pescoço

- Beijos respeitosos na testa

 

Já beijaram alguém hoje?

Mas deram um beijo como deve ser?

Não?

O que é que estão à espera?

 

Inspirem-se nos beijos famosos, o da imagem continua a ser o meu favorito.

 

Ser empreendedor

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Agora está na moda ser empreendedor, criar o próprio emprego ou até a própria empresa e não depender de terceiros.

A crise é propícia ao empreendedorismo, as pessoas sem alternativas à vista veem-se forçadas a explorar novos caminhos.

O problema é que nem todos nascemos para ter um negócio, nem todos nascemos para gerir uma empresa e, principalmente, nem todos nascemos para gerir pessoas.

Muito se gabam as pessoas empreendedoras, que são lutadoras, inteligentes, espertas, corajosas, focadas e um sem fim de adjetivos positivos, de todas as características a única que lhes gabo é a coragem e muitas vezes a loucura de se aventurarem no desconhecido.

Para criar um negócio não é preciso conhecimentos, capital, apetências, é preciso coragem para tentar e digo tentar porque a maioria dos empreendedores que conheço não planearam nada, não fizeram um plano de negócios, um estudo de mercado, uma análise da concorrência, acharam que tinham uma boa ideia e colocaram-na em prática como achavam que deviam.

Alguns basearam-se na máxima – Se os outros conseguem eu também consigo.

E não estavam muito errados, a verdade é que são poucos os que não conseguem.

Se têm sucesso, se acrescentam valor, se fazem algo de útil? Muito poucos, alguns limitam-se a trocar bens por dinheiro ganhando o suficiente para se manterem, o suficiente para se gabarem que não dependem de ninguém.

Para mim isso não é ser empreendedor, embora se use para esse fim, para mim o verdadeiro empreendedor tem de ser inovador, diferenciador, tem de mudar algo de forma a acrescentar-lhe valor, de preferência um valor intangível e não necessita de criar o próprio negócio, existem muitos empreendedores que trabalham a inovar os negócios dos outros.

Tive o prazer de conhecer um verdadeiro empreendedor e não se assemelha em nada ao que apregoam por aí, é um especialista em lançamento de novos negócios, uma verdadeira fonte de conhecimento, que não está mais de um ano na mesma empresa, pois são tantos os projetos, tantas as solicitações que mal o negócio esteja encaminhado abraça um novo desafio.

Fazem falta mais destes empreendedores e menos desenrascados.

Já perdi a conta aos negócios que vi serem queimados por terem sido criados por pessoas que não faziam ideia do que estavam a fazer, o melhor exemplo são as centenas de negócios online, criam-nos com o propósito de ganhar uns extras e estragam os negócios de quem tem realmente um projeto com pernas para andar.

São os chamados flops, flops que se destroem uns aos outros e mais do que ocupar queimam espaço e oportunidades.

Pensei que a crise separaria o trigo do joio, que sobreviriam apenas as empresas competitivas e bem geridas, numa economia normal seria isso que aconteceria, mas em Portugal aconteceu precisamente o contrário, para além das empresas mal geridas apareceram um sem fim de pequenos negócios mal geridos.

Ser empreendedor é um conceito bonito, mas sobrevalorizado, abrir o próprio negócio não é sempre a melhor solução.

A verdade é que quem conhece os riscos, quem tem capacidade de análise e planeamento, quem não confia no se os outros conseguem eu também consigo, tem muito mais dificuldade em lançar-se na aventura do empreendedorismo, o conhecimento é inimigo da loucura e da espontaneidade e afinal essas são as caraterísticas comuns a todos os empreendedores.