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Língua Afiada

Terrorismo no nosso quintal

A maioria dos europeus vive com a sensação de segurança, somos um continente pacífico com índices de criminalidade relativamente baixos, cresci com os relatos dos atentados do IRA e da ETA, da Primeira Guerra Mundial e da Segunda, mas nunca pressenti a guerra aqui tão perto, recordo-me de temer a bomba atómica na altura da Guerra do Golfo, mas era tudo distante, preocupante, mas distante até 11 de Setembro de 2001, a data que mudou o mundo.

Campanhas políticas e negócios de armas à parte a verdade é que o atentado nos Estados Unidos modificou a forma como vemos o terrorismo, mesmo sendo do outro lado do atlântico era um atentado terrorista com base religiosa a um país ocidental. Não tardaram os ataques terroristas na Europa, em 2004 Espanha sofre um atentado em Madrid e em 2005 o Reino Unido sofre um atentado em Londres.

Embora as décadas de 70 e 80 tenham tido um elevado número de atentados a maioria não teve vítimas mortais e referia-se a movimentos separatistas, o IRA no Reino Unido, a ETA em Espanha e a Frente de Libertação dos Açores, em Portugal, mas nos anos 2000 a questão era outra mais abrangente, mais preocupante e muito mais difícil de controlar, um terrorismo alicerçado na religião e paradoxalmente no ódio, ataques com vista a matar e a ferir o maior número de pessoas possível, muito mais do que fazer uma afirmação o objetivo é ferir.

Este terrorismo veio para ficar e a tendência é aumentar, os ataques começaram a ser cada vez mais frequentes e não fossem as medidas de segurança e os serviços secretos seriam ainda em maior número.

O terrorismo pretende lançar o medo e o pânico, como seria a Europa se tivéssemos constantemente de olhar por cima do ombro a perscrutar se estaríamos em perigo?

Que efeitos teria isso na economia e na nossa vida? Não podemos sentir-nos intimidados, mostrar receio ou medo, mas a verdade é que a situação se torna mais preocupante a cada dia que passa, talvez não preocupante imediatamente, mas se o Daesh não for travado como será o futuro, um futuro próximo, o que farão durante os próximos 10 anos se não forem parados?

Estaremos preparados para esta guerra? Dizem que não têm medo dos nossos exércitos sem experiência em milícias, será que têm razão?

A verdade é que não podemos olhar para as notícias com ar triste e pesaroso e depois voltarmos à normalidade das nossas vidas, não podemos porque a calma que se atravessou na Europa terminou e esta guerra veio para ficar e está no nosso quintal.

Também sinto desprezo pelo Daesh e pelas suas teorias radicais, mas colocar tudo no mesmo saco não é a solução, não é com medidas extremistas de direita ou de esquerda que vamos resolver esta situação, se nos tronarmos radicais como eles corremos o risco de perpetuar uma guerra de ideais indefinidamente onde o único resultado é o sangue dos inocentes que se cruzam entre as linhas dos inimigos.

A propósito de pedidos

Acham que se eu iniciar um co-funding para um telemóvel alguém irá investir no meu projeto?

Prometo que irei gerir os seus recursos muito bem, tratá-lo-ei com delicadeza e será o meu braço direito.

É que o meu está mesmo a dar as últimas e preciso urgentemente de um novo.

Senhores das marcas de telemóveis se quiserem oferecer-me um eu aceito e prometo que faço um review fantástico, ou seja, completamente verdadeiro, por isso é bom que me ofereçam um topo de gama para garantir uma boa crítica.

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