E então e a neve?
Com o frio que está estava à espera que do céu brotassem lindos e fofos flocos de neve e não está chuva torrencial e gélida.
Em Portugal nem o frio é como deve ser!
Se está tanto frio ao menos que nevasse.
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Com o frio que está estava à espera que do céu brotassem lindos e fofos flocos de neve e não está chuva torrencial e gélida.
Em Portugal nem o frio é como deve ser!
Se está tanto frio ao menos que nevasse.
Anda tudo maluco com a Black Friday juro que não entendo porquê, não há quase nada giro nas lojas, percorro as coleções e gosto de muito pouca coisa, mas depois há sempre os nossos queridos amigos clássicos.
Os blusões de pele são um e daqueles que adoro, são aquela peça que dá com tudo, não passa de moda e dura uma eternidade e se sempre gostei desta peça desde que o Moralez comprou uma moto passei a gostar ainda mais.
Curiosamente não tenho nenhum, ou melhor, não tenho nenhum convencional, vai daí hoje decidi pesquisar o que haveria disponível, um erro, mas que grande erro.
Só na Mango, vi mais de 10 modelos giros, espreitei a Zara mas os modelos da Mango na minha opinião são mais intemporais.
Consegui reduzir a lista a estes 3, mas apesar de próximos podem vir os 3 morar lá para a casa, quer dizer se vierem os três, o segundo pode ser em Bordeaux :)
Os blusões de pele são mais caros que as imitações, mas quanto a mim valem a diferença, não só porque são muito mais bonitos, mas acima de tudo pela durabilidade, duram uma vida.
Como ainda é um investimento considerável optem um modelo clássico que não passe de moda, com poucas aplicações, com um corte que assente bem e numa cor neutra, o preto é a escolha mais óbvia.
A minha lista de desejos:
António Guterres defendeu na conferência evocativa ao Dia Europeu de Luta Contra o Tráfico de Seres Humanos um maior combate ao tráfico de humanos.
O alto-comissário das Nações Unidas defendeu que o combate ao tráfico de seres humanos deve ser uma prioridade, referindo que este crime rendeu 2,5 mil milhões de euros na UE em 2009, um número assustador.
Num paralelismo entre tráfico de drogas e tráfico de seres humanos António Guterres recorre ao cinismo para justificar a discrepância ente o combate aos dois tipos de tráficos.
“Sempre me perguntei porque gastamos – como comunidade e estados em geral – muito mais dinheiro, recursos, tempo e capacidades para combater o tráfico de droga do que o tráfico de pessoas.
Considero que o tráfico de pessoas é um crime muito mais horrendo do que o tráfico de drogas.
Para ser honesto, a minha única resposta, é uma resposta cínica.
Nunca pensei que os meus filhos seriam vítimas de tráfico, mas sempre pensei que os meus filhos pudessem ser vítimas da droga, e se todos os decisores do mundo pensam da mesma forma, é claro que há uma prioridade muito maior em lidar com o tráfico de droga do que como o tráfico de seres humanos, mas o tráfico de humanos é muito pior do que o tráfico de droga.
Temos senhores da droga a serem presos, nunca vi um senhor do tráfico humano a ser preso.”
Esta declaração, polémica no meu entender, espelha bem a sociedade em que vivemos, onde realmente só nos preocupamos com o que se passa no nosso quintal, tudo o resto é como se não existisse.
Esta analogia fez-me lembrar a foto do menino Sírio que correu o mundo, tudo porque a sua imagem nos era familiar, demasiado parecida com as fotos dos nossos filhos, isso fez com que uma única imagem fizesse correr mais tinta do que milhares de fotografias e vídeos de milhares de pessoas em desespero, de corpos abandonados nas praias, de barcos à deriva carregados de cadáveres, uns realmente mortos outros mortos para a vida.
Não é que o flagelo da droga seja pequeno, mas haverá crime pior, mais vil, mais horrendo do que traficar pessoas?
Não existe nada pior do que tirar a liberdade, a dignidade, a voz a uma pessoa, escravizar, mal tratar, usar é pior do que matar, porque é mais cruel, nada é mais violento do que nos violarem a integridade.
Os números falam mais alto, todos os números, os das estatísticas que mostram uma probabilidade muito mais baixa de alguém ser vítima de tráfico humano do que cair nas malhas da droga e os milhões que o negócio gera.
A guerra contra a droga não foi declarada por uma questão de saúde, mas por uma questão de milhões, os milhões que saiam dos bolsos dos contribuintes norte-americanos e europeus para os cofres dos narcotraficantes na América do Sul.
O mundo é gerido por interesses e os maiores interessados em mudar esses interesses, nascem, vivem e morrem sem sequer pensarem uma única vez em mudar essa realidade.
Enquanto não vivermos e pensarmos como espécie nunca conseguiremos fazer deste mundo um local bom, onde todos possamos ser iguais.
E viveremos para sempre num mundo cínico e só de forma cínica, como fez António Guterres, o podemos explicar.
Guterres critica falta de investimento no combate ao tráfico humano - Mundo - RTP Notícias