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Língua Afiada

Bronde a tendência de 2015 para 2018

Não é brincadeira é mesmo uma tendência para os cabelos em 2018, não é novidade, mas parece que agora se popularizou e creio que veio para ficar porque é assim o melhor de dois mundos e passo a explicar:

Bronde hair é a técnica de madeixas perfeita para mulheres que desejam manter a cor natural do cabelo e sem depender de manutenções frequentes.

O efeito cria um visual 'nem morena, nem loira', com fundo e raiz escuras e madeixas mais claras que dão volume e profundidade ao visual. O termo nasceu da junção das palavras brown e blonde (morena e loura em inglês), mas também pode ser usado por louras fazendo o processo ao contrário.

Resumindo é transformar as morenas em louras e as louras em morenas, mas sem perda de identidade e sem idas frequentes à cabeleireira porque não interfere com a raiz e não é uma mudança drástica.

 

Ando há muito tempo com vontade de mudar o cabelo, mas não me apetece cortar e não me apetece usar coloração total porque o meu cabelo tem a sua cor natural e a minha cabeleira revira os olhos sempre que lhe falo em fazer coloração, só se fizermos umas nuances para dar brilho é sempre a resposta dela.

Adoro um tipo de coloração em que se fazem madeixas de três cores em tons muito próximos que dão movimento e brilho ao cabelo só que esta mudança implica visitas frequentes ao cabeleireiro o que não é de todo compatível comigo.

Esta semana li um artigo sobre o bronde e pensei é mesmo isto que estou a precisar para mudar e animar o look, já tinha gostado do efeito mas não tinha investigado sobre o assunto, agora que já percebi o processo e as vantagens é só ganhar coragem e paciência para experimentar.

Deixo-vos aqui imagens de cabelos bronde, digam lá que não faz lembrar aquele toque especial do verão, acho que até ficamos com ar mais saudável. Pessoalmente gosto dos mais discretos, se forem muito carregados perdem a naturalidade.

 

Teoria do sorriso, uma ova!

Ontem quando escrevi o texto anterior estava convencidíssima que isto são fases, que mais uma vez são dias, que as coisas acabam sempre por se resolver, que o que é interessa é ser otimista e que o pensamento positivo faz milagres.

O que faz milagres é respirar fundo e contar até 100 ou dar um berro que se ouça no Alasca, porque os sorrisos só servem para passar a imagem errada.

Às vezes tenho vontade de mandar tudo às urtigas, o esperado, o correto, os planos e os projetos e pôr-me a andar para um sítio onde haja sol todos os dias e que não hajam superiores hierárquicos e pessoas a quem se tenha de prestar contas.

Amor e uma cabana, era tudo o que precisava, para quê complicar o que é simples, para quê insistir que para se ser feliz é preciso fazer e ser o que a sociedade espera de nós?

Um dia destes faço as malas e não volto, nem de férias, se vou para um país quente quem quiser que vá passar férias comigo.

Murro no estômago, seguido de abre os olhos

Quando se deseja ou se quer muito uma coisa parece que a vemos em todo lado, aconteceu-me isso com uma viagem a Paris, continuávamos a adiar a viagem sem sabermos bem porquê e de repente parecia que toda a gente que conhecíamos estava em Paris.

Se viajar para a Paris é relativamente fácil, há coisas que não o são, que não dependem só de nós e que teimam em não acontecer, paciência é a vida, é o que costumo dizer.

Mas há dias em que me apetece ficar chateada com a vida, amuar, fazer fita, nos dias em que levo murros no estômago, daqueles bem fortes que ficam a doer por horas e horas, ali uma sensação entre o vazio e o enfartamento, levei dois murros esta semana, um custou horrores, ainda nem sequer o processei, ficou ali a martelar e abriu uma ferida, mais profunda se calhar do que seria de supor, outro foi uma banalidade, um nada que fez desabar tudo.

Encolho-me nem sei se por tristeza ou por vergonha, com tanta coisa boa na vida, não há porque ficar desolada, a vida não é justa, nunca será e afinal na lotaria saiu-me a sorte grande estou num país pacífico, tenho emprego, sou independente, saudável e estou rodeada de pessoas fantásticas, umas mais do que outras, também tenho pestes na minha vida, mas o resultado é positivo, com isto tudo porque insisto em ficar triste?

Porque sou humana e os humanos nunca estão satisfeitos e a discussão terminaria aqui se a lógica fosse lógica, mas não é.

Faço este exercício muitas vezes, peso as coisas boas e as coisas más, as boas superam sempre as más, mas há dias que isso não é suficiente, maldita insatisfação.

É nestes momentos que tenho os chamados “abre olhos” coisas que acontecem, tão pequeninas, tão simples que me fazem sorrir e pensar a vida é uma coisa maravilhosa, deixa-te de queixinhas e sorri.

E de sorriso em sorriso a ferida cura mais um bocadinho até desaparecer.

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