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Língua Afiada

Desafio das 50 perguntas

Uma pessoa lê o nome do desafio e fica logo em pânico, 50 perguntas!?

Mas como não quero que a minha querida Happy deixe de o ser, aqui estão as minhas respostas.

Obrigada pela nomeação, confesso que algumas questão deram que pensar.

 

1 - O que mais odeias em ti?

Isto começa logo a matar, odiar não sei se odeio porque é difícil odiar algo em nós, mas há muita coisa que gostaria de corrigir, sem dúvida que uma das que mais me causa problemas é não saber guardar para mim os meus pensamentos, já mudei bastante, mas não o suficiente. Gostava também de saber lidar melhor com a frustração, tenho tendência a desvalorizar, a esconder e depois forma-se uma bola de neve e nem sempre é bonito quando ela se transforma numa avalanche.

 

2 - Peso

Neste momento é uma questão que não me apoquenta, quando a bebé nascer logo verei como o meu corpo reage, mas não me sinto bem quando estou acima do peso.

 

3 - Se pudesses visitar qualquer lugar no mundo onde é que irias e por quê?

Não consigo responder a esta pergunta, depende dos dias, hoje talvez me apetecesse visitar as Maldivas e por lá ficar sem fazer nada.

 

4 - A última coisa que te fez chorar

Nem sei, por estes dias até um anúncio publicitário me faz ficar com as lágrimas nos olhos.

 

5 - Se pudesses voltar atrás no tempo, o que mudarias?

Mudaria muita coisa e no fim não mudaria nada, é impossível prever as consequências.

(Claro que recuava uma semana e acertava no Euromilhões!)

 

6 - Eu não vou morrer sem…

Isto é mesma coisa do nunca digas nunca, não podemos dizer isto, podemos morrer amanhã.

 

7 - Quanto tempo levas para ficar pronta para sair?

Depende para onde vou, posso demorar 10m ou 30m.

 

8 - Último lugar que estiveste

Portugal J Este ano não viajamos para fora do país.

 

9 - Comida favorita

Não tenho, aliás não tenho nada preferido, li algures que isso é coisa de criança e concordo, com tanta variedade lá se consegue escolher só um prato.

 

10 - Comida que não comes de forma alguma

Não gosto de alguns alimentos, mas cada vez mais me convenço que depende da forma como são confecionados, mas detesto fígado por exemplo.

 

11 - Música do momento

Shallow, aqui estou em sintonia com quem me nomeou.

 

12 - Vivo perdendo…

As horas, gostava de ser mais pontual.

 

13 - Uma frase…

Be happy!

 

14 - Último concerto a que foste

Não sei, mas acho que foi o da Cuca Roseta.

 

15 - Última mensagem no whatsapp

No sábado, a recusar um lanche… tinha outro compromisso.

 

16 - Última vez que te stressaste

Há pouco… Nem vale a pena falar.

 

17 - Tira uma selfie e mostra 

Pois, isso agora…

 

18 - Uma música com a palavra AMOR

All the love in the world by Dionne Warwick – não conhecem? Vão pesquisar e depois agradeçam.

 

19 - O que é feio, mas que tu achas bonito?

Nada, normalmente só acho feio ou considero feias atitudes e isso não muda.

 

20 - Mostra a última foto do teu instagram

É só seguir o link ali ao lado.

 

21 - Uma frase que a tua mãe diz sempre

Diz tantas que é difícil escolher só uma.

 

22 - Eu estou...

Feliz.

 

23 - Eu sou ...

Terrível, mas maravilhosa.

 

24 - Eu quero… 

Continuar a ser feliz.

 

25 - Ser amigo é...

Estar sempre presente e não apenas quando dá jeito.

 

26 - Quando morreres...

Estarei morta.

 

27 - Um livro

O Mundo de Sofia.

 

28 - Um filme

Antes do Amanhecer.

 

29 - Uma meta a cumprir este ano

Organizar tudo o que tenho para organizar.

 

30 - Queria ser uma formiga para…

Nunca mais sairíamos daqui, mas gostava muito de ser formiga ou mosca para ver a expressão de algumas pessoas em certos momentos.

 

31 - Calças ou vestidos?

As duas coisas, depende da ocasião.

 

32 - O que te faz feliz na TPM?

 Não me chatearem.

 

33 - Sê feliz...

Só assim valerá a pena viver.

 

34 - Queria ser...

Uma exploradora.

 

35 - Queria ter...

Muito dinheiro.

 

36 - Se eu fosse homem (mulher)...

Quereria ser mulher.

 

37 - Uma pessoa que tens/queres conhecer pessoalmente

Não sei, não consigo identificar apenas uma.

 

38 - Cerveja é…

boa no verão à conversa com os amigos.

 

39 - Na noite passada...

Vi um episódio de Casados de Fresco.

 

40 - Poderia ficar horas...

A ouvir música, a ler, a desenhar, a passear. 

 

41 - Uma careta…

Franzir o nariz.

 

42 - O teu lema

A vida é aquilo que fazemos dela.

 

43 - Morres de medo de...

não conseguir ajudar os meus.

 

44 - Darias tudo para...

viver para sempre e para que os meus vivessem comigo.

 

45 - O teu maior defeito que é uma grande qualidade

Teimosia.

 

46 - A tua maior qualidade que é um defeito

Teimosia.

 

47 - Uma blogger que tu admiras e 3 qualidades dela

Perguntas difíceis…

 

48 - Que horas são?

12:45  - Está na hora de almoço.

 

49 - 5 palavras com a letra V

Vida, Viajar, Verde, Veneza, Veleiro

 

50 - Indique 5 pessoas para essa TAG!

Pois, agora é que é complicado, nomear alguém para responder a 50 perguntas… Quem tiver vontade pode responder. Sou mesmo uma quebra correntes.

Mãe Desnaturada #2 – A baixa médica

Apesar dos kg que tenho a mais, nem sei quantos porque resolvi deixar de me pesar, de perder o fôlego a subir escadas e da azia que parece ter vindo para ficar, sinto-me bem, quem não me conhecer até é capaz de nem se aperceber que estou grávida, nas filas de supermercado por exemplo ninguém parece reparar, já na pastelaria do mesmo supermercado a funcionária reparou logo e decidiu oferecer-me o menu café com pastel de nata, pareceu adivinhar que me estava a fazer falta um docinho.

Resumindo, estou fisicamente bem, já psicologicamente apresar da lentidão inicial ter melhorado, ainda não voltei ao meu estado normal e as saudades que sinto dele, faz-me falta a mente aguçada, adiante, estou bem dentro do possível e por isso não consigo entender porque me estão constantemente a perguntar quando entro de baixa.

 

Acreditem que algumas pessoas disseram-me para entrar de baixa assim que souberam que estava grávida, mas o que estranhei mesmo foi ser a obstetra a perguntar o mesmo na semana passada. O que aconteceu à célebre frase a gravidez não é doença?

Ok, a médica estava preocupada com o cansaço que podia estar a sentir, é bem verdade que as noites já não são tranquilas como antigamente, supostamente até ressono, o quê?|Eu ressonar?! Mentiras, calúnias do meu marido! Nem tão pouco consigo dormir 10h seguidas, as saudades que eu tenho de uma cura de sono, não vale a pena ter ilusões isso é passado, agora porque a bexiga não o permite, depois provavelmente será a minha filha a não permitir, por mais anjinho que seja, tenho a certeza de que será, terá sempre necessidades para suprir.

 

O que acho estranho é a atitude de outras mulheres, bem sei que até dá jeito estar por casa para preparar um sem fim de coisas, no nosso caso temos mesmo muitas alterações a realizar na casa, mas passar 6/4 meses a preparar a vinda do bebé parece-me um exagero, a mãe já estará bastante tempo dedicada à cria quando ela nascer, aliás já estou a preparar-me para o facto de uma ida ao médico ou à farmácia serem eventos espetaculares porque irei sair de casa para apanhar ar, por isso não consigo entender esta fixação com o estar em casa também antes.

 

Gosto de manter a mente ocupada e ativa, se já me sinto lenta a trabalhar, não quero imaginar como seria se parasse a minha atividade profissional, provavelmente alguns neurónios iriam falecer por falta de uso, assim ao menos obrigo-os a exercitar na esperança de recuperarem o vigor depois de a bebé nascer.

Nem todas as mulheres se sentem da mesma forma durante a gravidez, para além das complicações que podem surgir que obrigam a descanso e repouso, algumas ficam tão doentes com enjoos, azia ou privação de sono que não têm outra solução se não ficarem de baixa médica, é bom que assim seja, a mãe tem de estar bem para a gravidez decorrer com normalidade.

 

O que não é normal é grávidas visivelmente bem e saudáveis, encantadoras, bem-dispostas, alegres e contentes meterem baixa só porque é paga a 100% e depois andarem a laurear a pevide por esses shoppings fora em maratonas de compras.

Estão a ver a cara do vosso patrão ou chefe ao vos encontrar nesses preparos quando supostamente estão com gravidez de risco? Algumas são tão corajosas que não se coíbem de publicar passeios e viagens nas redes sociais.

Há exceções, profissões que exigem a pausa seja por serem fisicamente exigentes, seja pelo alto nível de stress, ninguém quer uma grávida constantemente à beira de um ataque de nervos, não é bom para a grávida, nem para a empresa.

 

É por muitas mulheres usarem e abusarem desse direito que depois muitas vezes grávidas que necessitam efetivamente de baixa são malvistas e criticadas não tenham dúvidas, já sabem como são as pessoas, conhecendo uma grávida que se aproveita da situação, passam a achar que todas o fazem não por necessidade, mas por aproveitamento.

 

Devo ser uma grávida desnaturada para muitas pessoas, porque quando me falam em baixa, reviro os olhos, seria incapaz de estar de baixa sem ser por necessidade, não me consigo imaginar a estar tanto tempo sem trabalhar, não digo que depois de ser mãe não vá dizer que não se importava de tomar conta dos filhos a tempo inteiro, duvido, mas nunca se deve dizer nunca.

Presentemente, sinto-me bem a trabalhar, a ter uma ocupação, a manter-me ativa, apesar de a gravidez ser a prioridade, não é toda a minha vida e espero que o meu estado de saúde me permita continuar assim até ao parto.

O que poderia ser interessante era a possibilidade de as grávidas terem uma redução de horário, ficavam todos a ganhar, o Estado que teria de pagar menos e as empresas que não ficariam sem uma colaboradora a tempo inteiro. Digo isto porque trabalhar 4 ou 6 horas não é o mesmo que trabalhar 8.

 

É importante respeitar as grávidas que necessitam de estar de baixa, mas também é importante respeitar as grávidas que optam por não o fazer, seja por sanidade mental, seja por necessidade, há empregos que uma ausência tão longa se torna uma complicação, o importante é aceitar as decisões de cada uma e não julgar a capacidade e a dedicação de uma mãe pelo tempo que passam em casa à espera do seu bebé.

 

Mãe desnaturada #1 – O nome da bebé!

dicas-escolher-nome-bebe.jpg

 

Decidi fazer já uma rubrica deste tema porque não me faltam assuntos para explorar nesta aventura da maternidade.

 

O primeiro tema é o nome da minha filha, devo ser uma mãe muito desnaturada, muito impreparada e muito esquisita, não é que a gravidez já vai a mais de meio e a pequenita ainda não tem nome!?

Admiro imenso aquelas pessoas que mesmo antes de terem filhos já escolherem os nomes deles, para todos os casos, menino, menina, gémeos, trigémeos, têm tudo pensado, há até quem tenha o cuidado de combinar os nomes dos filhos uns com os outros para tudo ser perfeito e harmonioso.

 

A escolha do nome de um filho é um assunto sério, afinal estamos a definir como uma pessoa será tratada durante toda a sua vida, existirão exceções que lhes permitirão alterar o nome, mas regra geral depois de a criança estar registada no registo civil é esse nome que irá usar para sempre.

Não é o nome que define a pessoa, mas a pessoa que define o nome, gosto de acreditar que sim, mas depois não conheço um Tomás, um Diogo, um Pedro e um Tiago que sejam calmos, isto só para dar alguns exemplos, para além disso todos conhecemos pessoas das quais não gostamos e os nomes dessas pessoas vão imediatamente para a lista negra, por mais giros que possam ser, por melhor que soem, ninguém vai colocar à filha o nome daquela colega de escola ranhosa, malcriada, presunçosa e impertinente que atazanava a vida a toda a gente.

Se conhecermos muitas pessoas e tivermos boa memória a situação pode tornar-se complicada, porque há sempre alguém de quem não gostamos com determinado nome, a juntar a isso ainda temos de imaginar a possível chacota e trocadilhos que alguns nomes dão oportunidade, regressamos novamente à escola e às lengalengas que infernizavam a vida de tantos colegas.

O dilema cresce quando não gostamos dos nomes mais comuns, nunca apreciei os nomes da moda, acho uma falta de imaginação terrível, pior ainda quando também não gostamos de nomes muito estranhos e estrangeiros.

 

Gosto de nomes marcantes, com história e com impacto, mas não é nada fácil encontrar aquele nome que nos enche as medidas, ainda não descobri um nome que ao pronunciar em voz alta me fizesse sentir e dizer – é este, é este o nome da minha filha.

Nem a mim, nem ao pai, se o Moralez tivesse uma clara preferência a situação seria bem mais fácil, mas somos os dois esquisitos no que toca a nomes e ainda não encontramos o tal.

Entretanto a situação ou dá para rir com as sugestões mais inusitadas, aqui a família tem ajudado à festa, ou para desesperar porque sentimos vontade de a tratar pelo nome.

Se tiverem sugestões façam o favor de dar, quem sabe se não poderemos encontrar assim o nome para a nossa princesa.

 

Não me venham para aqui com a história que não devemos associar as meninas às princesas, as pessoas já nascem com vontade e gostos próprios, tenho vários exemplos de amigas que as filhas são o oposto daquilo que as mães esperariam e fomentaram.