Ao pássaro
Pássaro que me despertaste
Na madrugada desta matina
Que com o teu bico cantaste
Uma bela melodia matutina
Pássaro rebelde e madrugador
Quebraste a calma do meu sono
Orgulhoso e vaidoso trovador
Findaste o meu calmo sonho
Não alvoreças mais bandido
Esconde bem essa tua altivez
Descansa o teu fino zumbido
Sejas rouxinol ou pintassilgo
Se cantas mais uma única vez
Estarás para sempre perdido
Escrevi este singelo soneto para ti querido pássaro que me acordaste às 6h.
Para te avisar de forma subtil que é melhor não fazeres o mesmo amanhã.
Chilrear só a partir das 8h de segunda a sexta, sábados e domingos a partir das 10h.
Estamos combinados?
Melhor assim.
Amigos como dantes.
Às 6h da manhã soou mais ou menos a isto.