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Língua Afiada

As desgraças andam sempre de mãos-dadas

Eu farto-me de dizer que as desgraças nunca veem sós e não veem, começam por coisas simples e depois é sempre a piorar, normalmente aparecem quando estamos felizes, não sei se é assim com os outros, mas na minha vida é sempre assim.

Na passada quarta-feira entornei a caixa do sal, senti um calafrio e um pensamento mau assolou-me a mente, mas como não dou importância a essas coisas não pensei mais no assunto.

 

No dia seguinte a minha irmã teve um acidente, uma queda estúpida que resultou numa dupla fratura exposta na tíbia e no perónio, uma daquelas coisas que nos coloca o coração nas mãos, foi por isso é que as miniférias não foram totalmente tranquilas, ultimamente sempre que nos ausentamos acontece algo a um familiar.

 

Ontem as coisas começaram a descarrilar, o típico começa com um pequeno percalços até descambar por completo, o dia começou com um engano do padeiro que em vez de não trazer pão nos dias 14 e 15 achou que não devia trazer pão a partir de 15, conclusão, o pão de dois dias para o lixo e falta de pão para o pequeno-almoço, nada grave, mas alguma coisa me dizia que as coisas não iriam ficar por ali.

Não ficaram. No final da tarde fiquei a saber que iria ter de colocar dois amortecedores novos no carro, estava desconfiada que seria essa a causa do barulho, não me apanhou de surpresa, é mais uma despesa, sabe mal, mas paciência.

Tivemos o jantar estragado por mais um acidente, uma pequena reconstrução do dente partiu, não é nada grave, mas como se nota há que marcar dentista de urgência, felizmente a dentista não se encontra de férias.

 

Já no fim da noite ouço o Moralez chamar-me do exterior, juro que pensei que fosse para ver algo engraçado, como um pirilampo, enganei-me, a nossa Lu estava sem força nas patas traseiras, partiu-me o coração, não sabemos o que aconteceu, não apresenta sinais de pancada, nem se queixa. Não quis comer biscoitos demos-lhe comida molhada, comeu bem, preparamos-lhe o ninho no chão e colocamos a água e a comida junto dela.

Hoje continua igual, agora estamos a tentar marcar no veterinário uma consulta, não está fácil está tudo fechado para férias e já tivemos uma má experiência.

Estou ansiosa para chegar a casa e ver como esta, espero que esteja melhor.

Já apanhamos um susto tão grande com ela.

 

Espero sinceramente que a nuvem negra tenha terminado ontem, são demasiadas coisas a acontecer ao mesmo tempo, a juntar a isto tenho um sem fim de coisas para organizar e tratar profissionais e pessoais e o tempo esgota-se, esfuma-se, que desespero, não tenho tempo para nada, nem para prestar o apoio que desejo à minha irmã.

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