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Língua Afiada

As minhas neuras #3 – Com as doenças

Não sou queixinhas, não sou daquelas que pessoas que se queixam muito e que quando estão doentes estão sempre a dizer, doí-me isto, doí-me aquilo, estou tão mal, não me consigo mexer.

Não costumo estar muitas vezes doente, mas este ano já tomei antibiótico suficiente para 10 anos de vida, mas tirando a dor de dente que mesmo assim não fez queixar muito, andei sempre bem, consegui trabalhar sem dificuldades e com paciência tudo se curou sem grandes problemas pelo menos audíveis.

Mas tenho uma neura com dois sintomas, há dois sintomas que me deixam de rastos:

 

- A febre que, felizmente, já não tenho há muito tempo, porque sou igual às crianças, não faço febre, faço febrões de 40 graus, daqueles em que é preciso colocar panos frios na testa e tomar banhos gelados.

 

- O nariz tapado, não conseguir respirar direito deixa-me impaciente, rezingona e aquém das minhas capacidades, juro que sinto que o meu cérebro não recebe o oxigénio na dose certa e isso faz com que fique mais lenta.

 

Hoje estou assim de nariz tapado e era capaz de fazer qualquer coisa para o destapar!

Já tomei o anti-histamínico, diz que só posso tomar um por dia, será que faz muito mal tomar dois? Faz, não se preocupem que o Tico e Teco estão lentos, mas ainda funcionam.

Não posso ir a lado nenhum sem os lenços, as gotas e o letibalm que garante que não fique com o nariz em sangue.

Não consigo dormir direito, a comida não tem sabor, tenho os olhos fundos, o nariz vermelho e parece que o cabelo decidiu fazer pandã e está em total desalinho.

Pensava eu que este ano já me tinha safado das alergias, mas as doidas são como o tempo e resolveram aparecer no Outono em vez da Primavera.

Vá lá minhas queridas invernem até à Primavera e depois falaremos mais tarde, sim?

Se quiserem ficar a dormir para sempre também não se preocupem, o meu nariz não irá ter saudades vossas e eu também não.

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