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Língua Afiada

Auditores de Qualidade e Consultores Fundos Europeus

O que é que têm em comum?

Não percebem rigorosamente, absolutamente, completamente nada de gestão, negócios, vendas, compras e do quotidiano de uma empresa.

 

Não sei se é porque são todos eles privilegiados com cargos importantes em empresas criadas para beneficiar o amigo do amigo, se ser alheado da realidade é requisito ou se simplesmente estão tão focados nos processos que alguém definiu que são incapazes de perceber o que é possível fazer e o que não é.

Os auditores têm um conjunto de regras, processos que querem ver cumpridos, a qualidade é dos processos é bom que analisem processos, o que não podem é inventar procedimentos naquilo que não conhecem ou no que não carece de procedimento mais nenhum que não seja executar.

Há auditores que analisam, avaliam e avançam, mas outros há que gostam de dar o seu palpite, algumas oportunidades de melhoria são tão ridículas que é preciso fazer um esforço herculano para não gargalhar, mas com paciência explica-se que não é exequível, na maioria das vezes não entendem à primeira, mas entendem à segunda.

 

Os consultores das empresas que fazem o acompanhamento dos Fundos Europeus são umas peças ainda melhores, querem fazer-nos acreditar que é um processo muito rigoroso, impossível de ludibriar, antes fosse, antes fosse, mas não é, implicam com coisas mesquinhas, insignificantes, mas depois deixam passar as coisas mais importantes, acreditem quem quiser passar-lhes a perna pode fazê-lo, não é difícil.

O que é que também ambos têm em comum? Gostam de dificultar as coisas, não porque seja necessário, apenas para dar o ar da sua graça, dar palpites como que a justificar o dinheiro que cobram.

Reviro os olhos e não lido diretamente com eles, ainda bem, se lidasse não teria paciência e com certeza que o nosso relacionamento não seria pacífico.

 

Ao longo dos anos fui lidando com muitas pessoas e parece que, salvo raras exceções, quanto mais importante o cargo e quanto mais alto o ordenado, mais parvinhas as pessoas são.

Não são todos, não são todos já me cruzei com auditores muito bons, mas são claramente a exceção, quanto aos outros consultores, ainda estou à espera de me cruzar com um que não seja uma de duas coisas: ou um filho do papá ou um espertinho.

 

Estas duas vertentes de apoio e consultadoria seriam essenciais ao desenvolvimento e crescimento das empresas, seriam se fossem serviços bem prestados, mas não são e isso não me surpreende, apenas me entristece, que mais uma vez este país e as suas pessoas não saibam aproveitar as oportunidades.

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