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Língua Afiada

Óscares 2016 #3 - Bridge of Spies, Joy e Fathers and Daughters

E lá aumentei a minha lista de filmes vistos que estão nomeados para as estatuetas douradas com o nome Óscar.

Continuo a apostar em The Revenant, mas falarei dele depois.

 

 

Bridge of Spies

Quando temos no mesmo filme Tom Hanks e Steven Spielberg só podemos esperar coisas boas e não esperamos mal, o filme não desilude, é realmente um candidato a melhor filme do ano.

Belíssima interpretação de Tom Hanks como habitual e excelente realização de Steven Spielberg, existem pequenos detalhes no filme fantásticos, a comparação entre as duas realidades é simplesmente marcante, não adianto detalhes para não estragar o impacto das cenas.

É uma história verídica, este ano são muitos os filmes inspirados em grandes histórias e personagens verdadeiras, e adorei esta história e adorei Sr. James B. Donovan, um advogado que fez realmente a diferença, uma pessoa genuinamente boa, como existem poucas.

Adorei a cena final do filme, comoveu-me.

Podem perfeitamente fazer uma sequela deste filme, existem muitas histórias na história de James B. Donovan que merecem ser contadas.

 

 

Joy

A primeira coisa que pensamos quando vemos no mesmo filme Jennifer Lawrence e Bradley Cooper é em romance, mas alerta spoiler, não é isso que acontece neste filme, embora a química entre os dois esteja lá.

O filme retrata a história de Joy uma mãe divorciada que abandona os seus sonhos para cuidar da família, uma família completamente disfuncional, mais um filme inspirado numa história verídica.

O filme tem a particularidade de ser narrado pela avó de Joy, outra tendência filmes com narrador, mas é uma narração nada incomodativa.

Jennifer Lawrence tem uma interpretação impecável, já não se pode dizer o mesmo do restante elenco, talvez com exceção da filha, a realização a meu ver poderia ser muito melhor e o filme falha nos detalhes.

Acho que a história de Joy merecia um filme mais profundo, mais intenso e detalhado, em vez disso, o filme tem cenas tão leves que roçam o absurdo, talvez uma tentativa de paralelismo com as ideias absurdas da família de Joy.

O filme vale essencialmente pela mensagem e pelo conhecimento de Joy, que é sem dúvida uma mulher de armas, a cotação no IMBD não deixa dúvidas é um filme, mas não é um filme poderoso.

 

Fathers and Daughters

Não está nomeado, não sei se terá saído a tempo das nomeações, mas grande interpretação de Russel Crowe, suportado por uma impecável Amanda Seyfried e Aaron Paul (saudades de Jesse Pinkman).

Uma linda história de amor entre pai e filha, não é verídico e não é narrado, mas é um excelente filme, os seus 6,9 no IMBd não lhe fazem justiça.

Fica a sugestão para quem gosta de histórias de amor, um bom filme para o Dia dos Namorados.

 

 

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