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Língua Afiada

Reclamações, chicos-espertos e mal-educados

Desde que regressei de férias as reclamações têm sido constantes, acreditem, algumas são hilariantes e outras tão ridículas que tenho de fazer um esforço gigantesco para não dar uma gargalhada audível por telefone, outras vezes é preciso uma grande dose de controlo para não responder a um email com um LOL ou com um – deve estar a brincar comigo.

Respira-se, inspira-se, expira-se e conta-se até 10, coloca-se o auscultador longe e no caso das reclamações por escrito passamos para outra tarefa e retomamos à reclamação depois.

Paciência, é preciso ter paciência de santo, educação de anjo e a ponderação de Jesus para não mandar as pessoas às urtigas.

As piores pessoas são as armadas em finas, que perguntam antes sobre determinado detalhe como quem não quer a coisa e depois é que contam a verdade, sinceramente, alguém acha que agir de má-fé abonará a seu favor?

A juntar às chicas-espertas temos as mal-educadas, as que berram a falar e a escrever como se uma reclamação se tornasse mais credível por ser feita por alguém a espumar de raiva e a gesticular freneticamente enquanto profere as ameaças mais absurdas.

Ameaçar com leis, Deco e difamação no Facebook também não resulta, se resultasse toda a gente conseguia o que queria das marcas com ou sem razão, não estamos nos EUA, ameaçar com difamação só faz com que quem trata do processo deixe de ter consideração e simpatia com o vosso caso.

Se querem argumentar com leis ao menos façam-no decentemente com um discurso assertivo, direto, correto e educado, bem elaborado, pessoas bem-educadas e corretas têm muito mais possibilidades de serem levadas a sério. Pessoas histéricas e descontroladas não recolhem simpatia de ninguém e a educação cabe em todo o lugar, até mesmo quando se reclama.

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