Sobre The Walkind Dead
O 100º episódio de uma das minhas séries favoritas soube a pouco, demasiada estratégia para parcos resultados, a espectativa era muita, não posso dizer que o episódio foi mau, mas foi morno.
Há um paralelismo interessante entre pai e filho, também Rick procurou gasolina na primeira temporada da série, são visíveis dois futuros possíveis ou dois sonhos, mas se a temporada passada a série arrancou um episódio em que os fãs não conseguiram respirar já não se pode dizer o mesmo deste.
Houve suspense, mas a um certo ponto perguntamo-nos porque é que Rick simplesmente não atira em Negan, por algum acaso ele merece algum respeito?
Ficam ali na conversa que nem sequer é muito interessante.
Quem viu o último episódio de Fear The Walking deve ter sentido tal como eu saudade da Madison, uma espécie de versão feminina de Rick mas que já o superou.
Como esquecer aquele torcer de nariz que antecedeu a martelada certeira em Troy?
É de cenas assim que estas séries vivem, imprevisíveis, incríveis que nos deixam boquiabertos e atordoados, com vontade de voltar atrás para perceber afinal o que aconteceu.
Como? Matou-o assim, simplesmente? Espetacular.
Não tenho dúvidas que esta temporada guarde uma vingança à altura de Negan, mas por mais que me custe ver morrer personagens, que não seja tudo fácil, o cenário não é para isso.
Esperava mais deste regresso, depois de uma temporada muito morna tinha as expetativas altas, talvez estivessem altas demais, ou talvez me tenha tornado demasiado exigente.
Espero que a nova temporada de Strangers Things não seja também uma desilusão.
Entretanto se estiverem à procura de uma boa série e com um cenário de crise, vejam The Handmaid’s Tale até o Kevin de This is Us aconselha a série.
E se não veem This Is Us estão a cometer um enorme, gigante erro.