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Língua Afiada

Sou tão curiosa!

Ainda a propósito dos cozinhados e continuando a história do post de ontem.

Se tinha dúvidas que cansaço não combina com cozinha ontem tirei-as ao fazer o jantar.

Estava eu a percorrer a conta de instagram quando me lembro que não só não tinha tampado o arroz, como não tinha reduzido a potência da placa para o mínimo.

Vá lá que ainda fui a tempo de acrescentar água e salvar o arroz, só que bem, digamos que não ficou tão soltinho como o costume.

Depois disto toca a concentrar para que os bifes e os cogumelos saíssem perfeitos.

Após a primeira peripécia com piripiri em vagem, disseram-me que ficava muito bem cortado em finos pedaços por cima da carne grelhada, então piquei finamente dois dentes de alho e uma vagem de piripiri para colocar depois dos bifes grelhados.

O resultado foi o esperado um leve sabor a picante e nada incomodativo, ficaram bons, mas não se pode esfregar o piripiri é mesmo só pousar.

Só que eu gosto de conhecer o sabor daquilo que estou a usar na comida e depois de picar a vagem decidi esfregar o dedo num pedaço e leva-lo à boca.

Não imaginam a potência daquilo, literalmente queimou-me um pedaço da língua!

Não tem nada a ver com o piripiri em molho, é 30 vezes pior do que o wasabi e do que a malagueta, a única coisa que provei semelhante foi o pimento habanero no México, não sei se serão todas assim ou se é da terra do nosso quintal, mas que picante!

Tivesse feito isto na primeira vez que utilizei e de certeza que não tinha feito um risotto tão picante.

Se era escusado provar assim direto? Era, mas pelo menos assim já sei que um pedacinho minúsculo tempera um litro de água.

Aconselho a comprarem um vasinho poupam uma fortuna (ou não) em temperos com isto. Mas vale a pena o sabor é diferente e não é tão agressivo como o molho e claro muito mais saudável, é biológico.

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