Aos comentadores iluminados
Começo a desconfiar que algumas pessoas que leem este blog não leem realmente aquilo que escrevo.
Uns parecerem ler o princípio e o fim dos textos, minha culpa, ninguém me manda escrever textos tão longos, não raras as vezes questionam situações que foram escrutinadas no meio do texto, no meio é que está a virtude, já diz o ditado.
Outros parecem ler nas entrelinhas, mas leem sempre coisas que eu não escrevi porque não pensei, por hábito aqui escreve-se o que se pensa, outro erro meu. Deve-se escrever sobre os mais variados temas sem exprimir uma opinião porque nunca se agrada a todos.
Outros descobrem novos significados, novas causas, uma simples frase ganha todo um contexto novo nas mentes criativas que me leem, fico sempre surpreendida com a capacidade de invenção das pessoas, julgava-me assertiva, nada disso o que escrevo é muito ambíguo e subjetivo.
Mas os que eu gosto mais, os que me dão mais pica são os que não concordam comigo e me tentam dissuadir, mais uma vez culpa minha, pensava que exprimia de forma clara a minha opinião, mas mais uma vez falho redondamente, há sempre quem ache que afinal eu não fui suficientemente clara.
Não fosse ser uma grande chatice a aprovação de comentários já a tinha ativado, mas é uma chatice ter de aprovar o que as pessoas escrevem, especialmente quando não aprovo, entenderam o trocadilho?
Felizmente os comentários parvos são uma pequena minoria.
Ressalvo que gosto de discutir temas e pontos de vista, a troca de opiniões de forma civilizada é uma das coisas que mais gosto de fazer.
Há pessoas que me comentam frequentemente com quem nem sempre concordo e com quem me dá especial prazer debater os mais variados temas, este texto não é para vós, é para os que caem aqui de paraquedas e que por lerem um texto já acham que me conhecem desde que usava fraldas.
Senhores menos, muito menos, este blog é o reflexo da minha opinião não é lei, doutrina ou sermão.
Passem bem.