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Língua Afiada

Vida frágil; Morte certa

A vida é demasiado frágil para nos prendermos com futilidades.

A vida é demasiado preciosa para ser desperdiçada com banalidades.

A vida é demasiado curta para adiarmos o que nos faz felizes.

 

Quando morrer não quero tristezas, quero trajar de branco e estar descalça, despojada de pertences, com rosas brancas nas mãos.

Não quero luto, não quero preto, quero tudo branco, cálido e sereno, se é a paz que apregoam é paz que quero sentir na hora de partir.

Não quero lamúrias, não quero choro, quero música e sorrisos, quero poesia e alegria, histórias, recordações, amor.

Quando morrer não quero que chorem a minha morte, quero que celebrem a minha vida, o importante é o que fazemos em vida, a morte é apenas uma consequência de estarmos vivos.

Não sei o que acontece depois da morte, mas quero acreditar que estaremos num local melhor.

Com os anos vamos perdendo os nossos na vida terrena, que dizem ser passageira, se nos faz sofrer agora, reconforta-nos que no dia da partida teremos uma calorosa receção.

Já conto com algumas pessoas para me receberem, muitas partiram fora de tempo, demasiado cedo, deixando não só saudades, mas um gosto amargo no coração, é por elas que penso cada vez mais na morte, que é sinónimo de pensar na vida.

Quando morrer, independentemente da idade, do tempo, do motivo, não quero que seja uma derrota, quero que seja uma vitória pela vida que tive, curta, média ou longa, o importante é que tenha sido rica em sentimentos e emoções.

Não deixem nada para depois, o depois é demasiado volátil, o importante é o hoje e o agora.

Rodeiem-se de quem gostam, não percam tempo com quem não merece, sejam amigos, caridosos e empáticos, bondosos e generosos, coloquem um sorriso no rosto e o amor no coração e por mais cinzentos que sejam os dias a vossa alma estará iluminada.

 

Morning people, I envy you.

Ter mau acordar é talvez o meu maior defeito, especialmente quando por norma sou uma pessoa muito bem-disposta, há por isso uma diferença muito grande entre o meu humor quando acordo e quando me deito.

Quando acordo não gosto que falem comigo, muito menos que me façam perguntas ou que me relembrem de tarefas ou responsabilidades, isto piora quando acordo com despertador e não porque o corpo assim o quis, ou seja, de segunda a sexta tenho mau acordar e às vezes também ao fim-de-semana.

Não preciso de muito tempo, uns minutos de silêncio e paz são suficientes para depois de acordar despertar, dois verbos diferentes e com significados muito distintos, porque estar acordada não significa que esteja desperta, raramente as duas coisas acontecem em simultâneo, primeiro acordo e depois vou lentamente despertando.

 

Gosto de acordar e ir fazendo a minha rotina lentamente à medida que o meu cérebro vai ganhando consciência que estou acordada, de manhã faço praticamente tudo em piloto automático, mesmo a viagem de carro para o trabalho, aliás é durante a viagem que vou despertando e formulando um sorriso com uma música, com uma piada, a menos que apanhe idiotas pelo caminho chego ao trabalho bem-disposta.

Confesso, eu que sempre afirmei não ter inveja de ninguém, menti, invejo as pessoas que acordam bem-dispostas e cheias de energia, tenho uma pessoa dessas a acordar ao meu lado, o suplício que é, juro, juro faço um esforço, mas é impossível acordar concentradíssima em tudo como ele acorda.

Não sei se sinto pena de mim ou se pena dele, que tem que levar com respostas monossilábicas a questões importantes, lamento mas o meu cérebro não dá para mais.

 

Este meu mau acordar tem um motivo simples, não gosto de horários, nunca gostei de ser obrigada a fazer fosse o que fosse e por isso o facto de ter um horário a cumprir é contranatura para mim, porque quando estou de férias e na maioria dos fins-de-semana não tenho mau acordar, basta acordar quando o corpo pede para o meu despertar ser completamente diferente.

Devo dizer que o tempo também tem influência, se estiver sol e calor não só acordo com mais energia como desperto mais depressa, é frequente até acordar antes do despertador, o que me leva a pensar, tenho pensado nisso muitas vezes, que vivo no local errado, há qualquer coisa a correr-me nas veias que me chama para o calor, há qualquer coisa na chuva e nos dias cinzentos que me magoa, que me fero o espírito.

 

Sinto-me muitas vezes deslocada, sempre pensei que fosse na época, mas cada vez mais sinto que é no local, a minha própria forma de ser não condiz com esta terra e se quando saio gosto de regressar, é bem verdade que quando estou longe não sinto saudades.

Não detesto as manhãs, apenas aquelas em que o tempo cinzento não convida, mas invejo quem apesar do tempo acorda sempre com energia e um sorriso nos lábios, quem sabe um dia quando estiver a viver nos trópicos passa acordar também eu todos os dias a sorrir.

Bronde a tendência de 2015 para 2018

Não é brincadeira é mesmo uma tendência para os cabelos em 2018, não é novidade, mas parece que agora se popularizou e creio que veio para ficar porque é assim o melhor de dois mundos e passo a explicar:

Bronde hair é a técnica de madeixas perfeita para mulheres que desejam manter a cor natural do cabelo e sem depender de manutenções frequentes.

O efeito cria um visual 'nem morena, nem loira', com fundo e raiz escuras e madeixas mais claras que dão volume e profundidade ao visual. O termo nasceu da junção das palavras brown e blonde (morena e loura em inglês), mas também pode ser usado por louras fazendo o processo ao contrário.

Resumindo é transformar as morenas em louras e as louras em morenas, mas sem perda de identidade e sem idas frequentes à cabeleireira porque não interfere com a raiz e não é uma mudança drástica.

 

Ando há muito tempo com vontade de mudar o cabelo, mas não me apetece cortar e não me apetece usar coloração total porque o meu cabelo tem a sua cor natural e a minha cabeleira revira os olhos sempre que lhe falo em fazer coloração, só se fizermos umas nuances para dar brilho é sempre a resposta dela.

Adoro um tipo de coloração em que se fazem madeixas de três cores em tons muito próximos que dão movimento e brilho ao cabelo só que esta mudança implica visitas frequentes ao cabeleireiro o que não é de todo compatível comigo.

Esta semana li um artigo sobre o bronde e pensei é mesmo isto que estou a precisar para mudar e animar o look, já tinha gostado do efeito mas não tinha investigado sobre o assunto, agora que já percebi o processo e as vantagens é só ganhar coragem e paciência para experimentar.

Deixo-vos aqui imagens de cabelos bronde, digam lá que não faz lembrar aquele toque especial do verão, acho que até ficamos com ar mais saudável. Pessoalmente gosto dos mais discretos, se forem muito carregados perdem a naturalidade.