Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Língua Afiada

Razões para recorrer a um Simulador de Crédito Habitação

18706.jpg

 

Quando pensamos em comprar casa, quase imediatamente pensamos em crédito. A verdade é que a maioria dos portugueses recorre ao crédito habitação para comprar casa, por isso, é importante ter a certeza que temos toda a informação que necessitamos para conseguirmos a melhor proposta do mercado. Assim, nada como recorrer a um simulador de crédito habitação para saber quais os futuros encargos.

Se perdemos imenso tempo a procurar a habitação ideal, se tentamos obter sempre o melhor negócio para a nossa casa de sonho, faz sentido que depois também procuremos a melhor solução, aquela que melhor se adequa às nossas necessidades para a pagar. O crédito habitação deve ser cuidadosamente escolhido e essa escolha pressupõe perceber como funciona.

 

Em primeiro lugar não devemos ir pela via mais fácil e muitas vezes não devemos dar demasiada atenção aos conselhos dos amigos e conhecidos, por melhor intencionados que sejam. Na verdade, tem-se propagado uma série de mitos sobre crédito habitação que nem sempre são verdadeiros e que podem conduzir a maus negócios, como decidir imediatamente pelo nosso banco atual para evitar perder muito tempo e burocracias ou focar-nos apenas no spread, sem ter em conta todos os outros custos, muitos deles que não são percetíveis no imediato.

Outros dois conselhos que tenho ouvido são para dar o mínimo de valor de entrada e para estender o prazo do empréstimo o mais que conseguir. Mas não convém esquecer que uma entrada significativa reduz substancialmente o risco do empréstimo e permite-nos negociar melhores condições. Também um prazo mais curto, apesar de implicar uma prestação mais alta, no final representa menos juros e uma poupança considerável. E quando se fala em dinheiro o importante, pelo menos para mim, é poupar e fazer o melhor negócio possível.

 

Comprar uma casa é um passo muito grande e implica muitas vezes um grande esforço financeiro, no nosso caso pretendíamos saber que custos poderíamos esperar ainda antes da escolha do imóvel, para decidirmos qual seria a melhor opção para nós, depois de alguma pesquisa encontrámos uma instituição, que nos garantiu uma pré-análise do nosso caso, um serviço que permite assegurar a compra de um imóvel adequado às nossas necessidades e um plano de financiamento adequado à nossa capacidade financeira.

 

Ao analisar o Crédito Habitação percebemos ainda que há outros fatores que fazem a diferença:

Decisão rápida de financiamento – desde o início o processo de decisão deve ser rápido e objetivo, pois a rapidez do processo pode ser decisiva para garantir que não perdemos o negócio. Por isso é importante escolher alguém que seja capaz de uma resposta rápida.

 

Sem vinculações e sem mudar de banco  – porque temos de abrir uma nova conta ou contratar vários produtos financeiros se apenas queremos um Crédito Habitação? Há instituições que não obrigam a ter de domiciliar o ordenado, contratar cartões de crédito e outros produtos que não necessitamos. Se não é necessário e não queremos, porque devemos ficar com produtos e obrigações que não precisamos?  

 

Simplicidade e Apoio - ler aquelas letrinhas pequeninas dos contratos e perceber o que realmente querem dizer nem sempre é fácil. É importante poder contar com alguém com capacidade de esclarecer todas as dúvidas.

 

Confesso que quando li que não tinha de contratar uma série de produtos que não necessito, até porque estou farta dos bancos e das suas comissões, fiquei logo agradada com as soluções da UCI. Se a casa dos nossos sonhos aparecer já sei a quem recorrer, pois não tenho tempo, nem paciência para andar de banco em banco a discutir TAEG’s e Spreads.

Ainda no fim-de-semana passado falávamos com uma amiga sobre a sua prestação ao banco, cerca de 500€, dos quais quase 200€ eram produtos adicionais como seguros, como é possível? Pessoalmente, estas situações sempre me assustaram e é por isso que fico mais descansada com uma solução que seja mais transparente e com a qual sei exatamente quanto vou pagar.

Agora falta o mais importante, escolher o imóvel, encontrar a nossa casa de sonho não será fácil, a profissão do meu marido e a sua atenção aos detalhes eleva a procura para níveis difíceis, quase impossíveis, além disso o mercado imobiliário está em alta e os valores que pedem chegam a ser obscenos, por isso estamos a avaliar as opções.

 

Em relação ao crédito deixo-vos um conselho importante, tenham em conta a taxa de esforço que têm para comprar uma casa e tenham sempre em conta imprevistos para que não fiquem impossibilitados de pagar a prestação ou ficarem extremamente condicionados a nível de finanças. Como em tudo na vida o segredo está no equilíbrio.

Orçamento de Estado ou para o Estado? Ou para as eleições?

 

O nome pelo qual foi batizado este Governo foi realmente muito bem escolhido, Geringonça, estamos a ser liderados por um engenhoca mal oleada, que tudo faz para agradar, dissimulando e ludibriando como bem entende, de sorriso nos lábios, ar altivo e superior, num cinismo tão descarado que enoja.

Parecem ser muitas as novidades, mas no essencial fica tudo igual, a carga fiscal altíssima mantem-se e as medidas anunciadas têm na verdade pouco impacto, à exceção dos aumentos das pensões e dos salários na função pública.

Para equilibrar as cedências existe um programa de revisão da despesa que aponta poupanças de 236 milhões de euros em várias áreas, sendo da saúde e da educação que saem a maior parte destas poupanças, por outras palavras as cativações são para manter.

Centeno espera e tenta a todo o custo obter o défice zero, a questão que se coloca é a que custo? O custo é dos portugueses que têm uma carga fiscal altíssima e cada vez pior serviço na Educação e na Saúde.

Todas as contas são baseadas numa conjuntura altamente favorável e é aqui que reside o perigo, pois caso a conjuntura económica se altere Portugal fica em maus lençóis e sem grandes alternativas. Continuamos no mesmo marasmo, sem que sejam realizadas alterações profundas e necessárias, os interesses instalados são intocáveis e continua-se a oferecer jobs for the boys e na verdade ninguém se importa com isso.

O registo continua o mesmo, lançam-se medidas populares, tapa-se o sol com a peneira e os portugueses seguem alegres e contentes enquanto sobem ao poder pessoas incompetentes.

Donas Brancas no Facebook

Em diversos grupos de vendas e trocas da rede social Facebook têm aparecido ofertas de empréstimos de entidades não financeiras e de particulares.

Este tipo de oferta é uma fraude, não é legal, é uma burla, uma forma de enriquecimento ilícito à custa de pessoas que atravessam dificuldades e recorrem a estes créditos quando não os conseguem em entidades financeiras.

 

Em primeiro lugar é de estranhar que se divulgue um negócio ilegal online, mas eles são amplamente disseminados em sites de venda, nas redes sociais e pagam mesmo anúncios para aparecem nos primeiros resultados das pesquisas, com tanta divulgação é lamentável que não exista uma fiscalização e um maior controlo destas situações.

Em segundo lugar é espantosa a quantidade de pessoas que responde às propostas, se em outros locais não é possível verificar se os burlões estão ou não a ter sucesso, no Facebook pela quantidade de comentários é possível ter uma ideia do quão mal informadas e/ou desesperadas estão as pessoas.

 

A lei, e a prudência, avisam que um empréstimo entre particulares deve ser celebrado por meio de um contrato para que ambos os intervenientes vejam salvaguardados os seus interesses, não faltam também notícias e avisos que avisam dos problemas causados por empréstimos sem contrato, mas ainda há quem acredite que é boa ideia aceitar um empréstimo de uma “empresa” ou “pessoa” que anuncia o serviço no Facebook e que ainda específica:

“sem burocracias, liquidez imediata, sem recurso a crédito”

O facilitismo e a rapidez são as supostas vantagens destas ofertas, mas são apenas um ardil para incentivar o endividamento.

 

Agiota até pode parecer uma palavra bonita, lembra uma gaivota, mas nunca se esqueçam que as gaivotas que embelezam os céus das praias são as mesmas que espalham o lixo nas ruas, sujam carros e pessoas, são carnívoras e quando encontram um alvo não o largam, são assim tão bem os agiotas bem vestidos, bem-falantes, cheios de confiança e boas intenções, mas que só querem explorar as vossas fraquezas e quando encontram o vosso ponto fraco nunca mais vos largam.

 

O sucesso deste negócio ilícito só pode ser explicado pela ignorância e pela falta de atenção das pessoas, com tanta informação disponível uma simples pesquisa demoveria quem quer que fosse a recorrer a estas situações.

As pessoas que se sentem tentadas a recorrer a dinheiro fácil para satisfazer um pequeno luxo ou desejo não têm desculpa, estão a ser apenas irresponsáveis, as que se encontram com dificuldades financeiras e perante um aperto antes de se colocarem numa posição ainda mais frágil deveriam procurar ajuda, há empresas especializadas no assunto que ajudam a gerir as finanças, a negociar créditos, é tudo uma questão de procurar informação.

 

Infelizmente as pessoas não conseguem distinguir o que é correto do que não é, tal como não distinguem uma notícia falsa de uma verdadeira, antigamente o que diziam na televisão era lei, hoje, infelizmente, é o que dizem nas redes sociais e é por isso que se disseminam mentiras, calúnias a par de negócios ilegais e diversos esquemas que escapam ao controle das autoridades.

O que se passa nas redes sociais é o espelho da nossa sociedade, se na sociedade existe corrupção, mentira, falta de ética, esquemas financeiros, contrafação, as redes socais só vieram alargar a rede de contactos e potenciais clientes para os corruptos, burlões e ladrões, abrindo um sem fim de possibilidades com a proximidade ilusória de quem está ali sempre contactável, mas que no dia seguinte se esfuma sem deixar rastro.

 

É urgente que as autoridades fiscalizem páginas de negócios ilícitos e que se infiltrem nestes grupos, que são na maioria fechados, para que os autores dos crimes sejam punidos e impedidos de ludibriar as pessoas, é uma forma também de combater a economia paralela que como todos sabemos é um problema gravíssimo para a saúde financeira do país.