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Língua Afiada

Quando não se morre da doença, morre-se da cura!

Já alguma vez se imaginaram ter ao mesmo tempo sintomas de gripe e gastroenterite e ainda a fadiga de quem fez um trail de 30km no dia anterior sem preparação?

Para quem nunca correu 30km sem preparação, o que sente é dores em todos os músculos, articulações e ossos, basicamente é quando nos dói o físico todo.

Pois eu ontem consegui acumular todos estes sintomas, só não tive a febre, os vómitos e a diarreia, mas tive todos os outros sintomas e posso dizer-vos que se o médico que me passou a medicação tivesse aparecido naquele momento na minha frente, nunca mais na vida iria prescrever fosse o que fosse.

Hoje, felizmente já estou melhor, mas ainda me sinto enjoada e um pouco zonza, trabalhar tem sido um sacrifício, mas claro que uma pessoa se sente mal sempre nas piores alturas.

Espero amanhã já estar totalmente desintoxicada e voltar a estar normal, porque eu quando me sinto doente fico impossível, impossível de aturar.

Se bem que bem visto o meu estado, acho que até consegui manter a calma, nem sei onde arranjei forças para tal, só me passei da marmita quando o Moralez decidiu interromper o meu banho.

Que reação exagerada, credo! Juro que não sei como é que às vezes ele me atura.

Pior, não sei como às vezes me aturo, há coisas piores de aturar como ter o Trump como presidente, ainda bem que cá temos o Marcelo.

IKEA do demo

No meio das publicações dos meus amigos lá me apareceu a publicação patrocinada do IKEA que curiosamente não era dos “saldos”, mas da  "nova" página com dicas de decoração, receitas e visitas a casas de clientes.

Escusado será dizer que, nesta sexta-feira que está pior do que uma segunda, fiquei uma hora colada no site num exercício masoquista, claro está, só para constatar o óbvio:

 

- A maioria das casas portuguesas é pavorosa;

- Falta-nos tanto, mas tanto a cultura de vivermos mais a casa e fazer menos museus das casas;

- Temos as casas mais bonitas desocupadas, casas antigas com janelas enormes, pés altos de 3m nos sítios mais bonitos e com mais história, abandonadas, sem vida;

- Tenho tanto, mas tanto trabalho a fazer na minha casa e nem sei por onde começar;

- O que eu queria mesmo, mesmo era uma casa nova e muito dinheiro para fazer dela um sonho.

 

Agora vou ali jogar no euromilhões e volto já!