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Língua Afiada

O meu tempo contigo

Os segundos, os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos são escassos para estar ao teu lado.

Falta-me tempo para demonstrar o que sinto por ti, falta-me tempo para estar ao teu lado, falta-me tempo para te admirar, não há vida suficiente para viver tanto amor.

Mergulho no azul dos teus olhos serenos e perco-me em memórias e em sonhos, há tanto ainda a fazer, a concretizar.

Às vezes olho-te quando não me estas a ver, descubro-te uma ruga ou duas e penso como sou feliz por estar a envelhecer ao teu lado, tantos anos juntos e parece que foi ontem que me olhaste pela primeira vez com o teu sorriso espontâneo, soube naquele instante que eras especial, mas estava longe de imaginar que seria especial para ti.

Apaixonamo-nos, amadurecemos juntos à medida que o nosso amor foi crescendo e também ele amadureceu, tornou-se mais calmo, mais sábio, mais confidente, mais seguro e mais nosso, cada vez mais nosso, meu e teu, tão nosso que às vezes é difícil distinguir onde termino eu e começas tu.

É nessa neblina doce que somos mais felizes, não quero saber se me perco para ti e tu para mim porque no fundo somos um só, somos a mesma árvore numa só raiz, sou as folhas tu o tronco e juntos florescemos a cada Primavera.

E que sejam muitas as Primaveras para florescermos juntos, cada vez mais fortes, mais enraizados, não há vento ou tempestade que nos derrube.

Que o tempo seja dócil connosco e nós saibamos beber a sua doçura, que este seja mais um de tantos momentos assinaláveis, que percamos a conta destes momentos marcantes e bons, que se perpetuem até ao infinito.

Amo-te hoje, amanhã e sempre.

Escrevo-te no teu aniversário, poderia escrever-te todos os dias, mas quando o tempo não oferece tempo para te dizer tudo o que sinto sei que lês nos meus olhos as palavras que nunca te conseguirei dizer, é nessa linguagem doce, silenciosa, profunda e bela que te digo tudo o que sinto num diálogo sagrado entre as nossas almas que se entrelaçam com fios invisíveis mais fortes que o próprio tempo.

Parabéns meu amor, o meu tempo sem ti seria vazio, obrigada por tornares escassos todos os momentos que passo contigo numa avidez que cresce à medida que envelhecemos juntos.

Que contemos muitos anos juntos desta felicidade que é só nossa e que verdadeiramente ninguém entende e é tão bom que não entendam, só nos dois é que a conhecemos e a entendemos.

 

 “Só nós dois é que sabemos
Quanto nos queremos bem
Só nós dois é que sabemos
Só nós dois e mais ninguém
Só nós dois avaliamos
Este amor forte e profundo
Quando o amor acontece
Não pede licença ao mundo”

 

 

Os 3 erros dos homens e os 3 erros das mulheres nas relações

 

O psicólogo Quintino Aires explicou ao jornal i os três erros os homens e as mulheres portugueses cometem e que podem acabar com uma relação amorosa. Ora enquanto dos três erros apontados às mulheres eu discordo inteiramente no apontado como segundo, posso dizer que concordo inteiramente com os erros apontados aos homens.

Erros das Mulheres
1 – O primeiro grande erro é não estarem apaixonadas, não desejarem o sexo e recusarem ter relações sexuais com o parceiro frequentemente.
2 – Não dividir as tarefas de casa. Isto porque cria um sentimento de desigualdade. Na opinião de Quintino Aires, isto faz com que o homem se sinta excluído da organização da sua casa e da sua própria vida.
3 – Acreditar que o amor é para sempre e que por isso, quando há filhos, os filhos podem ser, em qualquer situação, a prioridade. Ligar-se demasiado aos filhos e repetir que os filhos estão em primeiro lugar podem ser verdadeiros erros.
Eu gostava que o segundo erro fosse verdade, mas a verdade é que os homens portugueses não são dados a tarefas domésticas e passam muito bem sem elas.

Erros dos homens:
1) As sogras: “A origem deste sério problema para os casamentos não está na mãe do marido mas no próprio marido. De uma forma quase infantil, os homens portugueses não entendem que a mãe foi, repito, foi, a mulher mais importante durante no seu desenvolvimento. Uma vez casado deve fazer sentir a essa mulher que ela é agora a pessoa mais importante na sua vida”
2) Sexo: "Os homens portugueses são pouco aventureiros no sexo. Fazem muito, ou dizem que fazem muito, mas sempre repetindo as mesmas práticas”, “Se o homem português fosse mais criativo na sexualidade, com a mulher com quem casou, o amor entre os dois poderia ser eterno"
3) A vida fora de casa: “O homem português passa demasiado tempo fora de casa. Não integra a sua mulher no futebol e diverte-se demasiado com amigos. Assim perde tempo de partilha fundamental para o vínculo com a sua mulher, vínculo que é preciso alimentar dia-a-dia. Fora de casa muito tempo, a necessidade de diálogo da mulher é preenchida com amigas e com os filhos”, fazendo com que haja uma distância emocional casa vez maior.

Quanto ao erro N.1 não existem dúvidas, conheço imensos homens que colocam a mãe e mesmo a restante família de sangue à frente da mulher, mesmo quando diante do altar ouvem que passam a ser uma só carne. Acho que metade dos noivos nem ouve o que o Padre diz durante a cerimónia mas adiante, mesmo sem casarem pela igreja têm o dever de colocar a esposa/companheira, a pessoa que escolheram e que não lhe impingiram para passar a vida acima de tudo e de todos.
Agora não pensem que é defeito exclusivo dos homens, também existem mulheres muitas vezes por vingança, outras por estupidez que colocam a sua família à frente do marido/companheiro.
Depois há também o reverso com a vinda dos filhos os filhos passam a ser atenção dos pais, e se tradicionalmente isso acontecia mais com as mulheres agora acontece com os dois. Frases como os meus filhos serão sempre meus filhos, a minha mulher é hoje mas amanhã poderá não ser tiram-me do sério! Já que meus caros será sempre a mãe dos vossos filhos e eternamente a vossa mulher nem que tenha o prefixo ex atrás.

O erro n. 2 não que tenha um conhecimento amplo dos casos mas concordo. Pessoalmente a minha experiencia enquanto esposa é fantástica, como não costumo debater isto com as minhas amigas não sei bem qual é a experiencia delas, mas a julgar pela maluqueira gerada nas mulheres com as 50 Sombras de Grey penso que não seja um mal dos portugueses mas dos homens em geral.

O erro n.3 penso que é apesar de tudo é o que afeta mais os casais portugueses, especialmente porque a maioria das mulheres não se preocupa minimamente que os maridos estejam sempre fora de casa, já que (ler erro n. 1 das mulheres) a maioria delas até agradece que não as chateiem e se eles chegarem a casa a cair de bêbedos até evitam usar a desculpa da dor de cabeça.


Conclusão

É incrível como ainda existem pessoas casadas já que os homens dão primeiro preferência à mãe, depois preferência aos amigos, provavelmente depois aos filhos e só depois à mulher.

As mulheres dão preferência aos filhos, depois às amigas, muito possivelmente à família e só depois aos homens.
Na maioria das vezes as mulheres não estão disponíveis para fazer sexo e quando acedem aos desejos dos maridos os mesmos nem se preocupam em serem criativos, é vira o disco e toca o mesmo.
O cenário não é o mais positivo mas têm aqui a resposta a todos os problemas, façam sexo, muito e com criatividade. O mesmo aumenta o grau de intimidade e fortalece os laços de carinho e união entre o casal.
Depois é um assunto em que ninguém mete a colher, já que os homens não falam disso com as mães e os filhos costumam estar bem longe para isso acontecer.
Além disso raro é o homem que perante a expetativa de uma noite ramboia troque a mulher pelos amigos, a menos que se juntem para sair à procura de mulheres.
A designação de fazer amor nunca me pareceu tão correta, pois não me parece que exista amor que resista quando não é feito.
A velha expressão - Longe dos olhos, longe do coração - deveria ser substituída por - Longe dos olhos, longe do tesão.

Mistérios do Amor

Estava agora a comentar o post da Maria das Palavras sobre os homens não se apaixonarem e escrevi uma coisa tão clarividente que tenho de a colocar aqui.

Quando algumas pessoas me perguntam como sabes que o teu marido é o tal? E rematam que não sei porque não tenho como saber. Eu costumo responder – Se perguntas isso é porque nunca encontraste a tal ou o tal. Quando se encontra a nossa alma gémea simplesmente sabe-se, não, não é uma ideia romântica, é algo que sente bem no fundo do âmago e pode ter tanto de doce como de fel, mas é uma sensação maravilhosa passar os dias sem pensar uma única vez e se… 

 

É mesmo isto, pergunto-me muitas vezes o que seria da minha vida se tivesse optado por outro curso, se tivesse optado por outro emprego, se tivesse escolhido outra casa, se tivesse ou não tivesse feito isto ou aquilo, mas nunca me perguntei ou questionei como seria a vida se não estivesse ao teu lado.

Poderia mudar mil e uma coisas na minha vida, mas tu és sempre a constante, o denominador comum em todas as histórias, de todas as decisões e de todos os futuros.